Veto mantido

Veto mantido 

Dessa vez, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) concordou com o governador Romeu Zema (Novo). Vetou a proposta de lei de autoria do deputado Cleitinho Azevedo (PSC) que proibia as concessionárias de reajustarem os valores cobrados em pedágio, no caso de atrasarem o cronograma de obras estabelecido. Isso, mesmo a comissão de Constituição e Justiça da Casa aprovando. A alegação é de que cabe ao Poder Executivo estabelecer as medidas que garantam o equilíbrio financeiro nos contratos sob sua gestão. Disso a maioria sabe, no entanto, não cumpre, o que levou, certamente, o Legislativo, por meio do deputado, a agir. Infelizmente, essas empresas fazem o que querem, pois sabem que o consumidor não tem outra alternativa. Enquanto não se fabrica um carro que voa, precisa se submeter ao que lhe é imposto.  

Obras atrasadas 

A proposta de Cleitinho é o respeito ao cronograma de obras incluído nesses contratos, visto serem comuns os atrasos que prejudicam os usuários dessas vias, que, por sua vez, pagam pedágios caríssimos. Além disso, mesmo com os serviços inacabados, aumentam os valores.  Nesse sentido, o ideal é permitir o livre tráfego, como queria o deputado, já que o pagamento é à vista. Mas normal o pior sobrar para o povo.

Visitas a prisioneiros 

As regras impostas para o retorno das visitas nas unidades prisionais em Minas serão tema de audiência pública da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em reunião marcada para hoje às 15h. Solicitada pela deputada Andréia de Jesus (PT), o tema central do debate é a Resolução da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) 346, de 2022, que trata, em especial, do retorno das visitas e da entrega pelos familiares de itens como materiais de higiene e alimentação aos custodiados. A visitação ficou suspensa durante quase todo o período da pandemia. A retomada começou no início deste ano, mas ainda com restrições que levaram, por exemplo, à redução do tempo de permanência nas unidades. No entanto, o formato gerou problemas para os familiares.  E é o que será debatido na audiência. Tomara que se chegue a um consenso, visto que principalmente as famílias sofrem muito com toda a situação. 

Ainda bem 

A varíola dos macacos não é uma preocupação para Minas Gerais, pelo menos por enquanto. É o que garante  o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti. Segundo ele, a recomendação do uso de máscaras para “atrasar” a contaminação pela doença não é algo a ser adotado pelo estado. Até porque a transmissão da doença não se dá pelo ar.  Apesar disso, é um vírus que vai chegar ao Brasil, mas não é o momento de neuroses. Ao contrário, muita gente entra novamente em um momento sabático.

Mais de 200 

O que não pode é relaxar com medidas preventivas que são extremamente importantes em todos os sentidos. Conforme dados divulgados nesta quarta-feira, 219 pessoas foram diagnosticadas com a doença no mundo. O levantamento foi realizado por uma agência sanitária da União Europeia (UE). Preocupante não deixa de ser, mas longe de uma pandemia como foi a covid-19. 

Uso de máscaras 

Por outro lado, pessoas gripadas devem usar máscara. A recomendação é do próprio secretário. Conforme o chefe da pasta, Fábio Baccheretti, nesta época é comum o aumento da circulação de vírus respiratórios, e o crescimento de casos de covid-19 já era esperado pelo estado. Além disso, recomendou o uso do item de proteção em quem estiver gripado, independente se o ambiente é aberto ou fechado. Uma pena que nem todos pensem assim. Só “quando o bicho pega”, é que  acordam para a vida. 

24 horas 

Nas últimas 24 horas, 4.383 casos da doença foram confirmados no estado, além de 13 mortes. Apesar do aumento da média móvel, o secretário diz que os dados de óbitos se mantêm. Atualmente, no estado são 61 casos por cada 100 mil habitantes. Só se esqueceu de falar que o aumento na quantidade de casos é cerca de 80% maior, em relação ao levantamento da semana passada. 

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