Vereador propõe acesso à cartilha educativa sobre autismo nas escolas

Intenção é disseminar informações sobre o tema e combater “estigmas e desinformação”

 

 

Matheus Augusto

 

Sensibilização e inclusão. Esses são dois pilares do Projeto de Lei CM 27/2027, apresentado pelo vereador Roger Viegas (Republicanos) na segunda-feira e lido ontem, na Câmara de Divinópolis. Agora, o texto segue para as comissões antes de ser discutido em plenário. A iniciativa propõe a adoção da cartilha "Sou Diferente e Daí? Tem Lugar Pra Mim?", de autoria de Aline Campos. O objetivo é disponibilizar o material em escolas municipais, instituições de ensino e de saúde. 

 

O texto prevê a disponibilização em versão impressa e digital pela Prefeitura. 

 

Conscientização

 

O vereador aponta para a necessidade de ampliar o acesso à cartilha, considerada “ferramenta de sensibilização e inclusão, abordando aspectos relevantes do Transtorno do Espectro Autista (TEA).” 

 

— (...) estratégias para a implementação e disseminação efetiva da cartilha, incluindo a formação de professores e profissionais da educação para o manejo adequado do material e discussão do tema do TEA. Serão promovidas ações educativas e formativas, integradas ao calendário de eventos educacionais e de saúde do município — estabelece o texto. 

 

A meta é criar um ambiente educacional “inclusivo e respeitoso”. 

 

— É de suma importância para o desenvolvimento de uma sociedade mais inclusiva e informada.

 

Relevância

 

Ao defender a proposta, o vereador cita a importância de ampliar a conscientização sobre o tema, ainda cercado de "estigmas e desinformação". 

 

— A disseminação de informações corretas e sensíveis é crucial para mudar percepções errôneas e promover uma compreensão mais profunda sobre o autismo.

 

Viegas reconhece, ainda, a importância do ambiente escolar como fundamental para o "desenvolvimento social e educacional de crianças e adolescentes". Com a cartilha, ele espera integrar à educação um material didático sobre o tema que crie um ambiente mais acolhedor e inclusivo para alunos com autismo, "além de promover a empatia e o respeito à diversidade entre todos os estudantes".

 

Sob a perspectiva dos educadores e profissionais da Saúde, a expectativa é permitir maior compreensão sobre o autismo e, consequentemente, adaptar as metodologias de atendimento. 

 

O vereador também espera contar com o apoio da comunidade. 

 

— A conscientização sobre o TEA não deve se restringir ao ambiente escolar. Disponibilizar a cartilha em formatos impressos e digitais incentiva a participação da comunidade mais ampla, promovendo a inclusão social em diferentes contextos.

 

A adoção desta iniciativa em Divinópolis responde a uma necessidade local de promover a educação inclusiva e especializada, alinhando-se às diretrizes sobre os direitos de pessoas com deficiência.

 

Ao fim, Roger também menciona a importância de uma educação inclusiva e especializada, alinhada aos direitos das pessoas com deficiência. 

 

— Em conclusão, este projeto de lei representa um passo significativo na direção de uma Divinópolis mais inclusiva e consciente. A adoção da cartilha "Sou Diferente e Daí? Tem Lugar Pra Mim?" é uma ação concreta que demonstra o comprometimento do Município com a educação inclusiva e o bem-estar de todos os seus cidadãos, especialmente aqueles no espectro autista — conclui.

 

 

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