Um Novo Ano, a cultura do recomeço

2023 vai chegar, um novo ano se iniciar e a vida parece recomeçar, como se pudéssemos ter uma nova chance a cada 12 meses. Uma nova chance de repensar a vida, de mudar de ares, iniciar um novo projeto. Parece mágica essa coisa que acontece depois do dia 31 de dezembro às 23h59. Cada fim de ano é uma parte de nós que fica. E uma parte de nós que segue. A autorreflexão nos possibilita saber o que é bom deixar para trás e o que é bom manter.

Todas as culturas que têm calendários anuais celebram o Ano-Novo. A comemoração do evento é também chamada réveillon, termo oriundo do verbo réveiller, que, em francês, significa despertar.

A história do Ano-Novo é antiga. Algumas civilizações da antiguidade comemoravam a passagem de ano em março, tendo em conta o fim do inverno e a chegada da primavera. A comemoração ocidental tem origem em um decreto do governador romano Júlio César, que fixou o 1º de janeiro como o Dia do Ano-Novo, em 46 a.C. Os romanos dedicavam esse dia a Jano, o deus dos portões. O mês de Janeiro, portanto, deriva do nome de Jano, que tinha duas faces – uma voltada para frente e a outra para trás.

Somente no fim do século XVI, essa data foi finalmente oficializada com a adoção do calendário gregoriano, pela igreja católica.

O Ano-Novo chinês é uma comemoração baseada no calendário chinês. Muitas culturas orientais seguem essa referência, em uma data que não é fixa e pode acontecer em janeiro ou fevereiro. Isso porque o calendário chinês é lunar e considera as fases da lua.

O Ano-Novo judaico, chamado de Rosh Hashaná, é comemorado entre final de setembro e início de outubro, sendo o sétimo mês do calendário Judaico. Essa celebração dura dois dias (Dia do Julgamento e a Cabeça do Ano) e, diferente dos festejos ocidentais com shows e muito barulho, esse povo comemora de maneira meditativa e silenciosa, com orações e sempre ao lado da família. Esse é um dos dias mais importantes para os judeus, que celebra o aniversário do universo, marcando o nascimento do mundo e da civilização.

Para os muçulmanos, o Ano-Novo é um momento de celebrar o êxodo de Maomé, o grande profeta. Essa comemoração também acontece em uma data móvel que pode acontecer a partir de maio. Diferente do calendário gregoriano, que é solar, o calendário islâmico é lunar. O dia de ano-novo (1º de Muharram) costuma ser celebrado por esse povo de maneira meditativa e com muitas orações. Dessa forma, multidões costumam visitar o santuário para rezar. Esse mês é chamado de Muharram e, além do primeiro dia, no 10º é celebrado a Ashura, que representa o ponto culminante das orações, realizado com jejum.

Um dos primeiros territórios habitados a receber o sol do Ano-Novo é a Ilha Pitt, na costa Oriental da Nova Zelândia. O último lugar do mundo a festejar o início do Ano-Novo é a Ilha de Samoa, no Pacífico.

O Ano-Novo é a festa mais barulhenta do mundo. De acordo com antigas tradições orientais, os maus espíritos se afugentam com ruídos altos. Mas isso não quer dizer que você tenha que soltar fogos barulhentos, aproveite sua festa, comemore a chegada do novo ano, mas lembre-se dos coleguinhas pets, eles se assustam e o barulho dos fogos podem até prejudicar a saúde deles. Feliz 2023!

Alguns trechos de frases a respeito do tema abordado

 

É dentro de você que o Ano-Novo cochila e espera desde sempre.

(Carlos Drummond de Andrade)

 

Recomeçar,

Reenergizar

Se Organizar

Planejar

E aproveitar

o iluminar

que ano novo propiciar.

(Welber Tonhá)

 

Não existe coisa melhor no mundo do que viver, curtir e gozar a vida, que passa rápido e daqui não levaremos nada, a não ser toda a experiência e as amizades.

(Sir Charlie Chaplin)

 

“Só quero na minha vida gente que transpire adrenalina de alguma forma.”

(Gabriel García Márquez)

 

“Nunca é tarde demais pra começar tudo de novo...”

(Raul Santos Seixas)

 

“Recomeça... se puderes, sem angústia e sem pressa e os passos que deres, nesse caminho duro do futuro, dá-os em liberdade, enquanto não alcances não descanses, de nenhum fruto queiras só metade.”

(Miguel Torga)

 

“Não importa se a estação do ano muda... Se o século vira, se o milênio é outro. Se a idade aumenta... Conserva a vontade de viver, não se chega a parte alguma sem ela.”

(Fernando Pessoa)

 

“O segredo é não correr atrás das borboletas... É cuidar do jardim para que elas venham até você.”

(Mário Quintana)

 

Continuamos a falar um pouco sobre os prefeitos na história de nossa cidade. Agradeço o acesso a essa pesquisa ao amigo Marcos Crispim, do Arquivo Público de Divinópolis.

 

33ª Gestão - Domingos Sávio  - Prefeito eleito. (01/01/1997 a 31/12/2000). Vice-Prefeito: Francisco Gonçalves Filho

Natural de São Tiago, MG. Filho de João de Sousa Resende e de Francisca da Silva Resende. Veio para Divinópolis em meados de 1980. Formou-se em 1983 na Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Começa a militância política no iníciodos anos 80, quando participou da fundação do Partido dos Trabalhadores e do movimento pela Anistia Política e Diretas Já. Começou sua carreira profissional como médico veterinário e em seguida tornou-se produtor rural, sendo eleito presidente do Sindicato Rural em 1986. Em 1988, assumiu também a presidência da Cooperativa Agropecuária de Divinópolis. Elegeu-se vereador em 1992 chegando a presidente da Câmara. Elegeu-se prefeito de Divinópolis em 1996.  

Principais realizações: Vinda da faculdade Unifenas; Campus Verde Pitágoras (doação do terreno); Canalização de córregos nos bairros periféricos, implantação de rede de esgoto; e construção de 03 escolas municipais; restauração Capela Santa Cruz.

Tem pauta para sobre a cultura? Envie para [email protected]

Welber Tonhá e Silva

Imortal da Academia Divinopolitana de Letras, cadeira nº 09

Historiador, escritor, pesquisador, fotógrafo e fazedor cultural.

Instagram: @welbertonha

 

 

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