Suspeito de ameaçar assessor nega ser do PCC: 'falei besteiras'

Ele e outros três acusados seguem detidos no presídio Floramar

Da Redação

Os suspeitos de ameaçar o assessor especial de Governo, Fernando Henrique Costa, negaram as acusações em depoimento à Polícia Federal. A reportagem teve acesso ao documento, que tem mais de 300 páginas, na manhã desta quarta-feira. A informação foi divulgada antes pelo Portal MPA. Um deles, apontado como integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC), negou fazer parte da facção.

Aldo Nonato Vilafranca, Douglas Alves Montenegro, Sandro Rodrigues Barbosa e Agnobaldo Assis dos Santos seguem detidos no presídio Floramar após serem presos no dia 24 de janeiro em uma emboscada da Polícia Federal na Prefeitura de Divinópolis. 

Depoimentos

Aldo Villafranca — "Aldinho" — ficou em silêncio durante o depoimento. Fernando Henrique disse à PF que ele o intimidou. 

Fernando disse que Agnobaldo — "Magno” — se identificou, no dia 24 de janeiro, como integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC). No depoimento, o acusado negou fazer parte da facção criminosa. "Na hora do calor a gente fala umas besteiras”, relatou. Também afirmou que conhecia Douglas e Sandro há muito tempo e que foi convidado a sair de São Paulo para fazer parte do esquema. Por fim, acrescentou que o prefeito de Divinópolis, Gleidson Azevedo (Novo), não sabia do repasse.

Douglas disse que soube dos recursos da Lei Paulo Gustavo através de um homem chamado Humberto. Também afirmou ser amigo de Aldo e, por isso, pediu sua ajuda para "resolver a questão". Ainda disse que Aldo conhecia o prefeito e o assessor. 

Sandro, servidor do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), também negou ter ameaçado o assessor. Ele também disse que ficou sabendo do esquema através de Aldo.

Detalhes

O Agora segue acompanhando o caso e traz todos os detalhes na edição impressa de amanhã.

 

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