Sobre o bozo ucraniano

 

 

Em fevereiro de 2014 os EUA (de Obama) conseguiram concluir (outro) golpe de estado, este na Ucrânia, e destituíram de forma violenta do poder o então presidente Viktor Yanukovych. 

 

Ato contínuo, em (seu) lugar da presidência foi colocado o humorista que lá se encontra. Aliás, nem tão humorista assim, posto que ostenta práticas de nazismo explícito contra adversários, principalmente russos habitantes da região de Donbass (Lugansk e Donetsk), fronteira com a Rússia, os quais sofreram sistemáticos bombardeiros do governo golpista  para abandonarem a região.

 

O sujeito posto no poder corresponde ao padrão “bozo” de subserviência aos interesses americanos, cuja estupidez já levou à morte milhares de compatriotas alienados aos reais motivos do conflito, sem se falar naqueles que foram obrigados a se evadirem do país.

 

Sob esse aspecto, a Ucrânia está em guerra há quase uma década, exatamente ao se considerar que desde 2008 os EUA gerenciam mefistofelicamente “sua” OTAN para as bordas dela, Ucrânia, e da Geórgia, com a clássica placidez da ONU – sempre inútil nestes casos.

 

Quando o ex-presidente Gorbachev da antiga URSS - em estado sóbrio - combinou ajustes com os EUA para a dissolução da organização “Pacto de Varsóvia” – que fazia frente à OTAN, ficou constatado que a OTAN não avançaria “uma polegada para o leste”. Grande mentira, como sempre.

 

Nesse sentido, a OTAN é uma violadora de acordos e tratados firmados com o estado da Rússia e ela (OTAN) quer fazer da Ucrânia o “pivô geográfico” de uma Eurásia, bem aos moldes de George Orwell. Pasme-se!

 

Para tanto, serve-se de um humorista nazista que se coloca à frente com um discurso nacionalista bélico, mas que na verdade não passa de um fantoche, incapaz até mesmo de se apresentar para uma discussão sobre possível paz. Quem determina se haverá paz ou não, adivinhe-se, são os EUA, certamente.

 

Sem embargo, a Rússia está sob grave ameaça geopolítica, quase cercada por armamentos avançados em suas fronteiras. Foi por isso que o ex-presidente ucraniano sofreu um golpe de estado em 2014. No seu governo, a Ucrânia adotava uma política de neutralidade militar exatamente para evitar guerras civis e vítimas aos milhares. Mas, tudo isso pouco importa para o humorista nazista que está no poder.

 

Concluiu-se lamentavelmente que a Rússia não luta contra a Ucrânia, mas contra um aglomerado bélico oriundo da OTAN, principalmente EUA, Alemanha, Inglaterra e França. Sem se falar n o apoio velado de Israel. Esse aglomerado não pensa, nem quer paz alguma.

 

Desta forma, com o humorista no poder, nada, nada mesmo do que aconteceu e ainda vai acontecer não tem, nem terá graça alguma.

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