Sobe para cinco o número de mortos em desastre natural em Capitólio; estimativa é de 20 desaparecidos

Informação foi atualizada pelo Corpo de Bombeiros, em coletiva nesta tarde

Da Redação

Cinco mortes, 32 feridos e cerca de 20 desaparecidos. Esse é o balanço oficial divulgado pelo Corpo de Bombeiros em coletiva, às 17h30, deste sábado, 8, para detalhar a queda de uma rocha em Capitólio, que atingiu ao menos três lanchas. Segundo o órgão, 40 agentes estão no local, inclusive mergulhadores especializados. A Marinha também presta apoio às buscas. 

O comandante-geral dos Bombeiros, coronel Estevo, informou que a corporação foi acionada às 12h45 para atender ao desastre natural com descolamento de uma grande placa rochosa que caiu de forma perpendicular no espelho d’água. 

Dados até o momento:

  • 5 mortes confirmadas no local;
  • 3 vítimas socorridas para Santa Casa de Passos;
  • 4 para a Santa Casa de São João da Barra;
  • 2 Para a Santa Casa de Piumhi;
  • 23 atendidos e liberados na Santa Casa de Capitólio.

Os corpos das vítimas, encontrados já sem vida no perímetro do acidente, serão encaminhadas para o município de Passos para a identificação. 

Segundo a Polícia Civil (PC), uma série de testes serão feitos para determinar a causa da morte (traumatismo, afogamento ou outra). Amostras também serão submetidas a exames complementares, com o toxicológico. 

Como a hipótese é de que as vítimas fatais não portavam documentos ou os mesmos foram perdidos durante a tragédia, será coletada a digital para identificação.

A Perícia Criminal já esteve no local para coletar vestígios. 

O número de 20 desaparecidos, explicou o comandante-geral da CBMMG, é baseado em informações coletadas com testemunhas, agências de turismo e familiares. 

Seguindo o protocolo de segurança, as buscas com os mergulhadores serão interrompidas durante a noite. Os demais processos continuarão.

Em nota, a Marinha anunciou a abertura de inquérito para apurar os fatos. Os questionamentos envolvem o risco geológico do desprendimento das demais rochas, a permissão a turistas para andar próximo às pedras, o uso dos coletes salva-vidas no nomento do acidente e outros.

O local está isolado pelo órgão.

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