Sinal verde

Preto no Branco

Os casos confirmados de covid-19 triplicaram. No entanto, o estado segue na onda verde do Minas Consciente. Em justificativa, o secretário de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) explicou que a incidência de casos de doenças respiratórias cresce em ritmo absurdo, mas o número de mortes permanece estável. O momento, no entanto, segue de alerta. A cobrança é por responsabilidade, que, realmente, tem faltado a muitas pessoas. Basta ver as máscaras no queixo. Em coletiva ontem, as autoridades estaduais esclarecem outros pontos relativos à pandemia: a volta às aulas na rede estadual não será adiada, prefeituras devem combater aglomerações no Carnaval, a maioria dos internados com covid-19 não se vacinou e o pico da doença deve ir até a próxima semana, com sobrecarga nos sistemas de saúde. 

Câmara

Na próxima semana, os vereadores voltam a se reunir nas Reuniões Ordinárias na Câmara, todas as terças e quintas. Uma das principais demandas do Executivo, a reforma administrativa, segue indisponível para apreciação. O projeto deve voltar à pauta apenas em março, quando termina o período de sobrestamento. Enquanto isso, os corredores do Legislativo foram preenchidos com a polêmica e desinformação. Não, nenhum vereador, servidor ou cidadão será barrado na entrada por não estar vacinado. A apresentação da situação vacinal visa apenas ao controle das informações na Vigilância Sanitária para possível risco de contaminação interna.

Sem comprovante

Diante da repercussão, o prefeito Gleidson Azevedo (PSC) reforçou que o comprovante de vacinação não é necessário na cidade. Evento e empresas privadas podem solicitar a obrigatoriedade de vacina contra covid-19 para participação. “No entanto, em respeito à democracia e às liberdades individuais constitucionalmente garantidas, não possui meios e condições para tratar de forma diferente e restringir direitos daqueles que decidiram não se vacinar”, afirmou. Em nota, o Executivo também anunciou que não será mais necessária a apresentação do termo de autorização por escrito para a vacinação de crianças entre 5 e 11 anos. O documento será cobrado apenas em casos nos quais os pais ou responsáveis não estejam presentes. 

Volta do remoto

O trabalho remoto está de volta à Assembleia Legislativa de Minas Gerais. A decisão foi tomada pela Mesa da ALMG e considera o crescimento do número de casos e a alta ocupação hospitalar. A alegação traz ainda a evolução alarmante dos dados da pandemia de covid-19 e  cita os mais de 35 mil novos casos em Minas Gerais nas últimas 24 horas. Além do expressivo número de mortes, aumento percentual acima de 400% no mesmo período. Leva em conta também a quase plena ocupação de leitos na rede hospitalar. Ainda bem que a maior parte dos políticos enxerga a realidade. Se dependesse de alguns, o resultado seria ainda mais catastrófico.

Segue exemplo

E a Assembleia mineira não é a primeira. Outras pelo país já haviam adotado essa medida ‒ sem falar de outros  órgãos estaduais, como o Tribunal de Justiça, que decidiu adotar regime remoto para realização das atividades a partir da próxima segunda-feira, 31. As medidas foram definidas a partir de critérios estritamente técnicos, por orientação da área médica da Casa, com vistas a assegurar a manutenção do funcionamento do Parlamento Estadual, resguardando a proteção de parlamentares, servidores, colaboradores, visitantes e comunidade em geral. Que tal Câmaras e Prefeituras seguirem o mesmo exemplo, pelo menos até a passagem deste tsunami? #ficaadica. 

 

AACCO Mulher 

A Associação dos Advogados da Região Centro-Oeste ganhou ontem um reforço. Foi instalada a AACO Mulher, comissão da entidade que promete acrescentar a um trabalho forte desenvolvido na entidade. Certamente trará benefícios tanto às advogadas quanto a outras mulheres. A presidente é Gabriela Matos, a primeira. Atuante, em especial, nas causas das mulheres, é um ganho e tanto. A AACO MULHER é um projeto do ex-presidente Sérgio Martins, colocado em prática agora na gestão de Eduardo Augusto Teixeira. Bela iniciativa e fica o convite  a outras mulheres a se juntarem a essa empreitada.

 

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