Setembro amarelo

João Carlos Ramos - Setembro Amarelo

Sabemos que, no dia 10 de setembro, comemora-se o "Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio", criado pela OMS, juntamente com associações do gênero.

No Brasil, o Setembro Amarelo foi criado para conscientizar a população em relação à prevenção ao suicídio. Segundo as estatísticas, 32 pessoas por dia em nosso país dão fim à própria vida. Os motivos são vários e, nesse período pandêmico, existe um agravante, pois multiplicaram-se as depressões e a vida deixou de ser prioridade para muitas pessoas. As preocupações constantes com o distanciamento social, uso de álcool em gel, vacinações etc. têm deixado muitos em estado de choque. É urgente e apressante que tenhamos todo o cuidado necessário. Muitos há que apregoam rebeliões contra a vida e a meu ver não podemos ser influenciados. Segundo a ciência, existem pessoas predispostas a cometerem suicídio, independente de fatores externos. Uns especialistas opinam que uma gravidez indesejada pode predispor o feto a uma obsessão por "voltar ao ventre", onde existe proteção. Também uma infância pobre e cheia de sonhos leva a criança a desejar o fim de sua vida. Pessoas que, enganosamente, pensavam que a felicidade residia nos bens materiais e, quando seu subconsciente desperta, ele busca algo além do vil metal e, não encontrando, buscam o suicídio. Amores não correspondidos impõem, nos mais fracos, desejos de aniquilação da vida. Alguns estóicos, como Sêneca, ensinavam que a morte é um prazer, e o suicídio, um direito do infeliz. Em nossa sociedade atual, desaconselham as pessoas a praticarem o suicídio, mas contribuem de todas as formas para que o referido aconteça. O Centro de Valorização da Vida (CVV) faz um trabalho excepcional desde 1962, com três mil voluntários e 10 mil ligações diárias. Segundo estatísticas, vinte pessoas são impactadas por cada número de suicídio, pois umas se sentem culpadas, outras até estimuladas a dar um fim ao imenso abismo da saudade deixada.

Chamo atenção dos leitores para a realidade do "além túmulo". Por mais que alguns tentem negar, há vida após a morte e, consequentemente, um acerto de contas no juízo final. Em Apocalipse 20:11-12 está escrito: "E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu, e não se achou lugar para eles. E vi os mortos grandes e pequenos que estavam diante do trono e abriram-se os livros. Abriu-se outro livro, que é o da vida. Os mortos foram julgados pelas coisas que estão escritas no livro". Quanto aos suicidas, querem voltar ao invólucro carnal e não podem, e desejam ardentemente a famosa luz do túnel, sendo impossibilitados e atormentados pelas lembranças. O meu apelo é para que NÃO SUICIDEM!

Tudo é passageiro, como eu disse em um poema meu, o trem é outro... A semeadura é opcional, mas a colheita é obrigatória! Deus vos ilumine!

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