Servidores e Prefeitura em novo impasse sobre reajuste salarial

Atual administração não atenderá integralmente demandas da categoria; nova assembleia será hoje

 

 

Da Redação

O funcionalismo municipal já está ciente de que não terá suas reivindicações integralmente atendidas pela Prefeitura de Divinópolis. Agora, os servidores se reúnem para mais uma assembleia hoje, às 18h, para definir os próximos passos. 

Em reunião na segunda-feira, a atual administração informou que será concedido apenas 6,33%. A categoria defende 12% para garantir o ganho real do percentual reajustado anualmente, “uma vez que, nos últimos oito anos, não houve ganho nos salários, o que provocou achatamento nos vencimentos, com perdas acima de 13% no período de 2016 a 2022”, informou o sindicato em oportunidade anterior.

Isso só será possível caso haja um “cenário favorável”, explicou o secretário de Fazenda, Gabriel Vivas, em menção a uma reforma da previdência municipal.

— (...) a partir do próximo ano a Prefeitura pagará ao Diviprev, como suplementação, aproximadamente R$ 2,5 milhões ao mês, a mais do que em 2023 — justificou, em nota, a Prefeitura. 

Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e da Região Centro-Oeste de Minas Gerais (Sintram), Marco Aurélio, são assuntos distintos. 

— Nós fizemos uma assembleia para tratar de reajuste salarial, em momento algum o Diviprev foi discutido, nós não sentimos confortáveis em falar de Diviprev hoje. A categoria não nos autorizou a falar do Instituto hoje. São assuntos distintos — explicou.

A diretoria do Sintram apresentou, então, uma contraproposta de ganho real de 1,67%, passando o reajuste para 8%. A vice-prefeita, Janete Aparecida (PSC), e o secretário de Fazenda se comprometeram a estudar o impacto financeiro e apresentar a resposta até hoje, relatou o sindicato.

— Nós já convocamos uma nova assembleia, no Sintram, às 18h, para apresentarmos a resposta do Executivo aos servidores, e definir os próximos rumos da negociação — acrescenta o presidente.

Outras demandas

Além disso, o vale refeição será aumentado de R$ 10 para R$ 12. O desejo inicial da categoria era de R$ 20, mas, de acordo com a Prefeitura, o impacto financeiro seria de R$ 600 mil ao ano, inviabilizando a reivindicação.

As diárias dos motoristas que viajam para fora do estado serão revisadas. 

Um novo concurso público, para os cargos em que não há pessoas aguardando nomeação, também está em elaboração. 



 




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