Semusa retoma programa de controle da leishmaniose em Divinópolis

Equipes farão coleta de sangue de cães por meio de busca ativa ou solicitação do tutor

 
A Secretária Municipal de Saúde (Semusa) por meio das equipes da Vigilância Ambiental, vai retomar o programa de controle a leishmaniose no município. O programa realizará a coleta de sangue nos cães por toda cidade por busca ativa ou solicitação do tutor. 

A Vigilância Ambiental enfatiza que é de extrema importância que toda a população se conscientize da necessidade de mapeamento na cidade. Siante disso, a pasta pede que moradores se disponibilizem a abrir as residências para  que as equipes testem os animais. 
 
O tutor que observar que o cão está com sintomas, deve solicitar o exame imediatamente, pelo telefone: (37) 3229-6823.  

Leishmaniose

As leishmanioses são enfermidades naturalmente transmissíveis entre os animais e o homem, quando este entra em contato com o ciclo de transmissão do parasito. Elas representam uma importante ameaça à saúde e ao bem estar da população.

A leishmaniose visceral (LV) é uma doença grave que, se não for tratada, pode levar ao óbito. Ela é transmitida pela fêmea do inseto, quando esta pica cães infectados e, posteriormente, pica humanos.

No Brasil, a LV inicialmente tinha um caráter eminentemente rural e, mais recentemente, vem se expandindo para as áreas urbanas. Sendo também conhecida por: Calazar, barriga d’água, entre outras denominações menos conhecidas. Na área urbana, o cão (Canis familiaris) é a principal fonte de infecção.

No homem, por ser uma doença de notificação compulsória e com características clínicas de evolução grave, o diagnóstico deve ser feito de forma precisa e o mais precocemente possível. Ela pode causar: febre irregular de longa duração (mais de sete dias); falta de apetite, emagrecimento e fraqueza e barriga inchada (pelo aumento do fígado e do baço). 

No cão, ela apresenta lesões cutâneas, principalmente descamação e eczema; em particular no espelho nasal e orelha, pequenas úlceras rasas, localizadas mais freqüentemente ao nível das orelhas, focinho, cauda e articulações. Além disso, causam pelo opaco e unhas com crescimento além do normal.

Apesar de grave, a LV tem tratamento para os humanos. Ele é gratuito e está disponível na rede de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). O tratamento dos cães infectados não tem eficácia cientificamente comprovada no Brasil. Além disso, mesmo que os sinais clínicos desapareçam, estes animais continuam transmitindo a doença, representando um risco à saúde de humanos e de cães sadios das proximidades.
 
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