Sem novidades
Sem novidades
A janela partidária – período em que candidatos podem mudar de partido sem risco de perder os mandatos – está em pleno vapor. No entanto, os possíveis candidatos na Câmara de Divinópolis que necessitam troca de legenda, por enquanto, parecem quietos, só que não. Nos bastidores, a movimentação é grande e, ainda nesta semana, pode ter uma novidade. Fazem parte da lista no Legislativo que precisam resolver essa pendenga até 1º de abril três filiados ao Cidadania: Lohanna França, Edsom Sousa e Josafá Anderson. Apesar de que, dos três, somente Josafá afirmou à coluna ser pré-candidato a deputado federal. Outro no mesmo barco é Diego Espino (PSL), o qual formará um trio com Eduardo Azevedo (PSC), deputado estadual, e Cleitinho Azevedo, senador. Este, que também vive a mesma saga. Mesmo que ainda não haja confirmações, o certo é que a Câmara deve sofrer um desfalque significativo.
Começa apertado
O tempo passa rápido e o calendário começa a apertar. Quatro dias depois do último dia para os candidatos trocarem de partidos, em 5 de abril vence o prazo para legendas ou federações publicarem normas para escolha e substituição de candidatos. Nesse sentido, quem realmente estiver disposto a participar do processo, precisa passar sebo nas canelas porque o tempo urge.
Não deu certo
A ordem do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) atendendo pedido do Governo de Minas para que integrantes das forças de segurança do Estado não interditassem ruas, invadissem ou bloqueassem o acesso a prédios públicos ou privados e ruas não foi acatada. Uma multidão de servidores da Segurança Pública, entre os da ativa e da reserva, invadiu a região central de Belo Horizonte, sendo impossível não aglomerar e lotar as vias públicas. Conforme estimativa, cerca de 50 mil policiais militares, civis, penais e bombeiros protestaram contra a proposta de reajuste salarial feita pelo governador Romeu Zema (Novo). E mesmo o Tribunal fixando em R$ 100 mil por hora a multa em caso de descumprimento das medidas, a coisa desandou e foi feita conforme articulado anteriormente pelos sindicatos. E pode piorar. Se o governo não tomar uma atitude o mais rápido possível, a situação pode sair do controle. E isso não pode acontecer, visto que as forças unidas já mostraram do que são capazes.
E deu certo
E tudo foi confirmado no ato de ontem, quando a desobediência teve consequências. Os jornalistas Laura França e Caio Tárcia, da Band Minas, cobriam o protesto e precisaram ser socorridos após bombas estourarem próximo aos locais onde eles estavam, na região central. A repórter sofreu um trauma auditivo. Já Caio Tárcia foi hostilizado e alvo de uma bomba enquanto acompanhava o ato em direção à Praça Sete. Em nota, o Grupo Bandeirantes repudiou o ataque e cobra providência acerca dos incidentes ocorridos durante a manifestação das forças de segurança pública em Minas Gerais que colocaram em risco a integridade física de dois profissionais da empresa. A nota encerra dizendo que a emissora exige responsabilidade das categorias envolvidas no ato. A cobrança pelo reajuste e o ato são legítimos dos servidores, mas isso não os dá o direito de ofender, hostilizar e ferir quem está defendendo seu pão de cada dia. Precisam parar com essa palhaçada de pegar no pé da imprensa, afinal, ela não é o governo, não tem nada a ver com essa presepada toda. Lamentável o ocorrido ontem.
Praticamente?
Bem ao lado de quatro mulheres, incluindo ministras, o presidente Jair Bolsonaro (PL) deu mais uma bola fora, aliás, novidade se fosse bola dentro. Em cerimônia realizada no Palácio do Planalto, nesta terça-feira, 8, o chefe da nação afirmou que “as mulheres estão praticamente integradas à sociedade”. A declaração foi feita durante um evento em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. Sem comentários.