Secretário justifica exoneração de servidor

Funcionário alega que foi tirado do cargo por questão pessoal

Da Redação

A exoneração de um servidor lotado na Secretaria Municipal de Administração, Orçamento, Informação, Ciência e Tecnologia (Semad) causou polêmica nesta terça-feira. Bruno Alves Camargos possuía cargo comissionado como gerente de Recursos Humanos.

A exoneração foi publicada no Diário Oficial na manhã de hoje. Em nota nas redes sociais, o servidor alegou que foi tirado do cargo por divergência com o secretário da pasta, Thiago Nunes.

Justificativa

Em contato com a reportagem, o secretário justificou a exoneração do servidor e negou que a saída envolveu problemas pessoais.

— O servidor era de cargo comissionado e não estava atendendo mais os requisitos que buscamos na função (...). Não foi capricho. Apenas usamos a prerrogativa que existe na Constituição Federal (...). As pessoas esquecem que a Prefeitura, no fundo, também age como uma empresa. Se uma pessoa tem pensamentos e habilidades antigas, arcaicas e que não condizem com o mercado de trabalho atual, é necessário realizar uma troca. (...) Por isso que nosso processo seletivo, já postado nas redes sociais da Prefeitura, exige muitos requisitos atuais (...) — disse via telefone.

Rebateu

O servidor, em nota nas redes sociais, deu sua versão da história.

— Bom dia colegas da Prefeitura, apenas gostaria de compartilhar com vocês que o Secretário de Administração pediu o prefeito para me exonerar do cargo, alegando meu posicionamento e votação contra a proposta de reforma da previdência. É triste ver um colega, servidor de carreira fazer algo nesse sentido, pois a verdade na questão, não é meu posicionamento, pois eu sou representante dos servidores e não dá Administração, inclusive o mais votado entre os conselhos, a questão dele é pessoal comigo. Mas tenho minhas convicções  e meus valores e nunca vou votar contra os servidores. Manteremos firmes e não vamos aceitar perder direitos conquistados. Contém sempre comigo — afirmou em nota divulgada.

A Prefeitura ainda não se manifestou. O Agora segue acompanhando o caso.

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