Salve, salve mais um Dia das Mães!

 Salve, salve mais um Dia das Mães !

 Está aí, mais uma vez, o Dia das Mães. Afinal, maio é o mês de Maria. Mais uma vez, Maria, Mãe do Céu continua presente. E, mais uma vez, não é dia de passar esquecido. 

Desta vez, quem está presente e nos ajuda a homenageá-la é a professora Erilda, que trabalhou no grupo escolar Padre Matias Lobato, Centro, em Divinópolis. Em algum Dia das Mães festejada na escola, a professora Erilda, a pedido da senhora diretora, escreveu uma página tão linda que foi copiada no mimeógrafo e distribuída aos alunos e colegas. 

Tenho mania de guardar cópia de tudo o que gosto e amo. Lá está, entre outros guardados, dobradinha com muito amor, a página de um Dia das Mães. E lá está ela, guardadinha, da qual guardei cópia e agora distribuo para quem gosta de sua mãe, neste dia a ela dedicado: 

 

Mensagem às mães

 

 Quando escrevemos sobre as mães, são tantos os brilhos deste diamante maravilhoso (dom de Deus aos homens) que temos que nos fixar em um ou dois pontos:

o Dia das Mães é em maio, talvez para nos ligarmos àquela que nos ensinaram a chamar, muito pequenos, com o nome de Mamãe do Céu, pois é dela que eu quero falar neste dia:

*Impressiona-me muito a passagem de Jesus no Templo quando, depois de três dias de procura, seus pais o encontraram sentado em meio aos doutores.

E começa o diálogo de família:

“Meu filho, por que agiste assim conosco ? Olha, teu pai e eu, aflitos, te procurávamos”, disse Maria. E Jesus respondeu:

“Por que me procuráveis? Não sabeis que devo estar na casa de meu Pai?”.

 Continua o evangelista Lucas, confidente de Maria, diz a tradição: Eles, porém, não compreenderam. Sua mãe conservava a lembrança de todos esses fatos em seu coração.

...Aqui começa o silêncio de Maria, e em cada coração de mãe, o mistério de seu silêncio.

Permita-me pois que no Dia das Mães, homenageamos em todas as mães, o seu silêncio. Talvez, a força mais poderosa, o sofrimento mais fecundo, a oração mais eficaz do coração de uma mãe.

Silêncio humilde, quando a injustiça lhe fere o coração.

Silêncio generoso, quando a cruz pesa, e ela tem vontade de abrir-se em queixas.

Silêncio generoso, quando a cruz pesa e ela tem vontade de abrir-se em queixas...

Silêncio atencioso, quando nunca pensam nela, mas ela deve pensar em todos.

Silêncio compassivo, pois, mesmo transpassada pela espada da dor, ela sabe ser força, bênção, caridade e conforto.

Silêncio paciente que compreende os sofrimentos de todos.

Silêncio misericordioso que não consegue condenar, mas condena sempre.

Silêncio corajoso, pois nunca se deixa vencer, luta sempre até o fim.

Silêncio vitorioso e fecundo, que faz nascer a cada dia, em cada um de nós, o sol da esperança, e a vontade de amar.

Silêncio único, portador de Deus, num mundo vazio, cheio de violência.

Essa bela faceta do diamante de sua vida. Ó mãe, a beleza do silêncio de Maria, sempre presente e amoroso.

 

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