Questão de escolha

Questão de escolha

 

Um grande recomeço foi realizado neste fim de semana com a campanha anual “Black Friday”. A ação foi um sucesso, conforme reportagem na página 5, e trouxe, junto com o início das comemorações de fim de ano, a esperança de tempos melhores na economia brasileira para 2022. Sem sombra de dúvida, notícia muito aguardada pelos empresários, comerciantes, artistas e produtores de eventos. O tempo de recomeçar, de esperar e ter a certeza que dias melhores virão chegou. Mas, como a vida é feita de “ação e reação” e atitudes do presente que refletem no futuro, as decisões tomadas agora, neste momento, é que ditarão os próximos meses em 2022, pois, como todos estão cansados de saber, desde o ano passado, economia e saúde andam de mãos dadas. Uma não existe sem a outra. Para que a economia possa aquecer e o comércio recuperar o tempo que esteve fechado e com pouco movimento, é preciso que os dados epidemiológicos da pandemia da covid-19 estejam sob controle. Caso contrário, o país andará em círculos e voltará para a estaca zero. 

Em um tempo não tão distante, quando tudo parecia estar sob controle, no fim de 2020, quando Divinópolis entrou na tão sonhada onda verde do programa do Governo do Estado Minas Consciente, a população agiu como se a pandemia tivesse acabado, como se não existisse um vírus altamente letal. E, claro, como tudo é baseado na lei de ação e reação, não demorou muito para que esse comportamento refletisse de forma negativa na sociedade. 2021 mal começou e o comércio foi fechado e, em paralelo a isso, os casos e as mortes causadas pela covid-19 aumentavam assustadoramente. Não demorou muito para o divinopolitano visse o município entrar em um colapso total. A onda roxa veio e tudo foi fechado mais uma vez; Divinópolis tinha até toque de recolher. Depois das 20h, ninguém poderia ficar nas ruas. 

Falar disso hoje, quando a maioria da população está vacinada, eventos sendo realizados, em tempos de recomeço e esperança, até parece que tudo não passou de um pesadelo. Mas tudo isso foi real. Quantas vidas foram perdidas, porque a população simplesmente resolveu viver como se não existisse uma pandemia, sem considerar que cuidados diários eram extremamente necessários? Quantas empresas não resistiram ao caos e quebraram? Quantas não foram fechadas? Apesar de os tempos serem de esperança para a volta ao quase normal e de a pandemia estar sob controle, ela ainda não acabou. A humanidade chegou a um momento extremamente delicado, pois, para que o pesadelo vivido no início deste ano não volte, é preciso ir com calma ao pote para não se lambuzar. 

Mais uma vez, economia e saúde se encontram no tempo em que as atitudes do povo definirão os próximos passos do futuro. Mais uma vez, os tão sonhados e desejados dias melhores estão nas mãos da população para que se tornem realidade. É tudo uma questão de escolha. E aí, qual será a sua?

 

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