Qual o caminho?

Qual o caminho? 

O novo ano mal começou e Divinópolis já tem vários desafios a serem vencidos pela frente. Surto de covid-19, caos no sistema de saúde, ameaça no transporte coletivo, briga entre secretários municipais e vereadores, possível paralisação dos servidores municipais e, como se não bastasse, uns membros do Legislativo que, em vez de ajudar, como é seu dever, só atrapalham. Este é o atual cenário que a cidade tem. Um município com cerca de 240 mil habitantes, cidade polo do Centro-Oeste, com diversos problemas estruturais, de distribuição de renda, com mais 5.700 famílias vivendo na extrema pobreza. Sem falar da UPA, que enfrenta uma situação complicada, mas tem representantes que se dão ao luxo de ignorar parcerias, fundamentais nestas horas. Situação, claro, vivida em outros municípios, em especial por causa da covid e das intensas chuvas de janeiro. No entanto, em Divinópolis hoje é mais do que séria e preocupante, pois os ditos “representantes do povo" estão mais preocupados consigo mesmos; em aparecer do que trabalhar; em gravar vídeos; em fazer discursos bonitos, do que representar aqueles que os colocaram no poder. É como alguém disse, em algum lugar: o poder não cai bem a todos. Hoje, a população divinopolitana começa a ver isso. A maioria nem sabe  o que fazer com o poder.  Quem antes fazia um discurso lindo, hoje percebe-se que não saiu do papel.

Infelizmente é o que acontece com boa parte de quem entra para a política. A Câmara é um exemplo clássico. O que se vê nesta legislatura é surreal, vergonhoso e expõe o total desconhecimento de alguns no primeiro mandato e perdidos igual “cego em tiroteio”. E, diante desta situação, a pergunta é: tem solução? Existe um caminho a ser seguido, que tire a cidade deste cenário? Existe algo, ou alguém capaz de trazer boas novas para a população? Ao que parece, os políticos locais não parecem estar com muita disposição para mudar a situação. A sensação que se tem é que tudo parou no tempo e nada sai do lugar.  É fato que o mundo evoluiu e com ela a política e suas ações, mas quem sabe voltar na história e conhecer um pouco das legislaturas passadas? Principalmente aquelas em que os representantes trabalhavam por amor ao próximo e nem salário tinham? Será que, se esse tempo voltasse, alguém se aventuraria no cargo?  Se existe um caminho? Talvez seja esse. A única certeza que se tem agora é que alguma coisa precisa ser feita. Que os pobres precisam de harmonia para encontrar o  caminho.  É preciso acordar enquanto há tempo para que o povo divinopolitano possa voltar a ter fé e a viver um presente melhor e ter esperança no futuro. E isso é para já. 

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