Preto no Branco: Não surpreendeu

Não surpreendeu 

O resultado da votação do relatório na Câmara que pedia a cassação de Eduardo Print Júnior (PSDB) e Rodrigo Kaboja (PSD). Primeiro pelo fato de diversos pedidos de impeachment e perdas de cargos na Casa terem terminado em pizza. Além disso, as argumentações das duas defesas sobre a Justiça ainda não ter dado o seu parecer, foram muito bem fundamentadas. Sem falar que o óbvio aconteceu: todos os demais vereadores que tiveram seus nomes citados na denúncia iriam votar contra. Com este fechamento esperado, quem foi à Câmara esperando um resultado diferente, perdeu tempo. E olha que a pressão foi grande. 

Nos corredores 

Lotados, diga-se de passagem, a movimentação foi grande durante as cerca de três horas do rito. As apostas eram divergentes, mas a maioria acertou. Tinha gente até que já sabia quais vereadores iriam votar contrários e a favor, e os que iriam dar um sim e um não. Kaboja com o pai doente, não compareceu, porém, foi muito bem representado pelo advogado Daniel Cortez, aliás, esteve impecável durante o processo. Do seu lado, Print optou por ele mesmo ir à Tribuna se defender. No seu rosto era possível perceber a ansiedade e um pouco de nervosismo, mesmo se tratando de alguém que domina os microfones. No entanto, na hora “do vamos ver”, não deixou a desejar. Com uma frieza surpreendente, dissecou os pontos cruciais que havia reservado, de forma resumida e emocionante. No final, comemorou como um calouro que “passa de primeira” em um vestibular mais concorrido da universidade. 

Cenário avança 

 Enquanto a disputa ferve no Executivo e Legislativo, fora dos poderes, o que esquenta é o cenário eleitoral. As negociações e discussões em busca de uma chapa capaz de derrotar uma possível candidatura à reeleição de Gleidon Azevedo (Novo), não param. No último domingo, por exemplo, PT, PV e PCdoB se reuniram para alinhamentos da eleição 2024. E o grupo deixa claro sua intenção, quando afirma: “entendemos que é importante união para o combate a esse governo que tem deixado Divinópolis à deriva”. Há mais de um ano, a criação de uma frente ampla para a elaboração de um plano de governo, priorizando a Saúde, a Educação e a infraestrutura, vem sendo arquitetada. E pelo visto, está crescendo, pois a cada encontro, anuncia a entrada de novos adeptos e lideranças.  

Cidadania e Luta 

Deputados do Bloco Cidadania e Luta da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), estiveram em Brasília nesta segunda-feira, para tratar da dívida pública do Estado junto à União. Entre as reuniões, um encontro com o presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD) e técnicos do Ministério da Fazenda. Além de tratar demandas de Minas com o senador, que também tem sido articulador para a negociação da dívida pública, os deputados se encontraram com lideranças do Legislativo e técnicos do Ministério da Fazenda. O grupo foi atrás de uma alternativa, já que o plano apresentado pelo governo de Romeu Zema (Novo) até o momento, causa prejuízos ao Estado, na avaliação dos deputados. Certíssimos. Toda ajuda é bem-vinda, especialmente, a cerca de um assunto tão complicado e difícil de se resolver. 

Trupe pesada 

E o grupo que foi à capital do país é considerado de peso: Leninha (PT), Ricardo, Ulysses Gomes (PT), Doutor Jean Freire (PT), Professor Cleiton (PV), Lucas Lasmar (Rede), Leleco Pimentel (PT), Cristiano Silveira (PT), Ricardo Campos (PT) e Celinho Sintrocel (PCdoB). Além da deputada por Divinópolis, Lohanna França (PV). Ela disse que a ida a Brasília foi muito produtiva na busca possíveis soluções para dívida, e diz acreditar no surgimento de uma alternativa. Falou muito bem em nome de todos. É como muitos dizem: “Missão dada, missão cumprida”. 

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