Preto no Branco: 18/01/2024

Vereadores na mira? 

Quem acha que as investigações da operação “Gola Alva” pararam ou andam a passos lentos após o afastamento dos vereadores Rodrigo Kaboja (PDT) e Eduardo Print Júnior (PSDB), “está totalmente por fora”.  Seguem a todo vapor ouvindo empresários, apurando conversas de redes sociais e muito mais. Situações envolvendo outros vereadores são minuciosamente analisadas e entre elas tem uma novidade. Em um dos casos foram encontradas práticas delituosas — possível, recebimento de dinheiro de um empresário. O processo foi encaminhado à Justiça, desde o início das apurações, para que esta autorizasse alguns procedimentos de praxe, como quebra de sigilo telefônico e bancário. Agora, o Ministério Público (MP) está analisando e investigando em busca de mais provas. Muito em breve devem aparecer novidades. Aguardemos! 

Comissão não parou!

É a afirmação do vereador Ney Burguer (PSB) sobre o mandado de segurança impetrado pelo advogado Eduardo Augusto Teixeira, contra ele, que é o presidente da Comissão Especial de Infração Político-Administrativa. O objetivo conforme a ação do advogado é o cumprimento dos 90 dias para a conclusão do processo de denúncia de Infração Político-administrativa contra os afastados dos cargos Print Júnior e Kaboja. O que pode resultar na cassação dos mandatos dos dois vereadores. Tudo reflexo da operação “Gola Alva”, como citado no tópico acima. Eduardo Augusto alega que os trabalhos foram interrompidos durante o recesso parlamentar com a meta de não cumprir o prazo. O juiz que analisou deferiu o pedido e determinou o reinício imediato. No entanto, Ney desmente a versão do advogado e afirma que a comissão nunca parou, apenas estão analisando as defesas antes de agendar as oitivas. Eita! 

Parceria ou interesse? 

E a operação desencadeada na Câmara em maio do ano passado, não é o único assunto que pipoca em alguns bastidores. O ressurgimento de parcerias, até então consideradas improváveis por muitos, e algumas alianças já em andamento, causam repulsa. Para alguns, uma espécie de vingança contra desafetos, para outros, talvez a única oportunidade de “surfar na onda” de algumas publicações que possuem os alvos certos. Ledo engano, se pensam que muita gente não sabe dos verdadeiros objetivos e, que, “a lua de mel” só dura, enquanto “rolar dinheiro”. Como é ano eleitoral e tudo é válido na caça aos votos e na obsessão pelo poder, a falsidade reina absoluta. Resta saber, até quando?

De olho cadeira

De prefeito, a mais visada em qualquer município. Especialmente, aqueles considerados destaque em Minas Gerais, como é o caso de Divinópolis. Disputa que desde os tempos remotos é motivo de “arranca rabos” de soltar faísca no asfalto. Se em tempos de “vacas magras” e menos egoísmo, já era assim, imagine agora, quando tudo gira em torno do “quem leva mais”. Há exceções, óbvio, mas muito raras. Não por acaso, há pelo menos um ano e meio se percebe as tramoias em uma busca desesperada por este lugar. Se o atual prefeito será candidato à reeleição ainda não se sabe, mas que tem pelo menos dois possíveis adversários, fazendo mais do que se permite, e o que não se deve também, para ocupar o lugar dele, ah, isso tem! É tão claro, menos para eles, que de tanta ganância pela busca, parecem cegos. 

Fake news 

Não as que são publicadas propositalmente para prejudicar A ou  B, em um jogo cada vez mais nojento, o  Tribunal Superior Eleitoral (TSE) publicou normas para regular o uso de Inteligência Artificial (IA) em propagandas de políticos que vão disputar as eleições municipais neste ano. O objetivo é evitar a propagação de notícias enganosas e disciplinar o uso da tecnologia no pleito. O órgão publicou no início deste mês, uma minuta em que propõe normas para alterar a resolução que trata sobre propaganda eleitoral. Uma delas, determina que o uso da tecnologia deveria estar atrelado a um aviso “explícito e destacado” de que o conteúdo foi “fabricado ou manipulado e qual tecnologia foi utilizada”. O político ou partido que descumprir a regra proposta está sujeito à detenção de dois meses a um ano, ou pagamento de uma multa. Determinações perfeitas, mas tem um detalhe: Para ter validade, os documentos precisam ser aprovados pelo plenário do TSE, o que deve ocorrer até março, prazo limite para definição de regras válidas para as eleições deste ano. Como disse São Tomé: “Eu só acredito vendo”! Neste caso, publicado. 

Comentários