Preto no Branco: 15/11/2023

Tempo quente... 

Esta terça-feira, 14, amanheceu pegando fogo literalmente. A temperatura antes das 8h já marcava 25°, nas ruas, a Polícia Federal (PF) estava nas ruas cumprindo mandados de busca, apreensão e prisão. A operação “Illusio” com o objetivo de combater organização criminosa que atua na falsificação e contrabando de cigarros de marcas paraguaias. Já na política, a expectativa   girava em torno de que o pedido de cassação dos vereadores afastados Eduardo Print Júnior (PSDB) e Rodrigo Kaboja (PSD) entrasse na pauta. Mas, não entrou. E já era esperado, pois conversas de bastidores pela manhã já afirmavam isso. As explicações? As mesmas de sempre. Voltando ao tempo quente, a temperatura beirou os 40° à tarde. Quanto à operação da PF, o saldo foi para lá de positivo. Que a pausa do feriado da Proclamação da República hoje, traga um certo frescor para esta cidade, que de divina anda tendo pouca coisa ultimamente. 

Aos quatro ventos 

Foi assim que um dos autores do pedido de cassação, Eduardo Augusto Teixeira, levou a público o teor do documento protocolado na Câmara que contém 940 páginas. Quem não sabia sobre o assunto, ou apenas havia ouvido falar, se inteirou e entendeu com o discurso do advogado, que aliás, tem uma oratória impecável, diga-se de passagem. Ele também cobrou de forma firme dos vereadores não só em relação a este assunto específico, mas que hajam com transparência em questões graves que afetam diretamente a população. Posicionamento de quem entende e acompanha a atuação lastimável de parte dos integrantes desta legislatura. Vai entrar para a história. 

Vereador corajoso?

É aquele que só fala bem da gestão? Ficar ao lado do Rei só celebrando as conquistas é fácil. Agora, entrar na guerra “são outros 500”. Foi isso que entendi da fala do vereador Anderson da Academia (PSC), quando reclamou da opinião deste PB sobre seu pedido de suspensão dos salários dos vereadores afastados. Sim, vereador, você teve embasamento em sua decisão, e eu tive na minha opinião. Simples assim. Nosso dever é este mesmo. Você daí e eu de cá. Cada um na sua, e exercendo nossa independência nas nossas funções. Seguimos assim, principalmente agindo com profissionalismo e respeito. 

Movidas por dinheiro 

Voltando à operação da Polícia Federal, não apenas o crime da falsificação dos cigarros, falsificação e uso de documentos falsos, crime contra as relações de consumo, contra os registros de marcas e lavagem de dinheiro. Mas, principalmente a desumanidade no tráfico de pessoas, usando-as escravas. Onde está o amor ao próximo? Também é muito querer cobrar amor, se o ser humano hoje não tem sequer empatia. Sequestro de bens e valores e prisão, é pouco para gente dessa laia que só age de acordo com seus interesses e vive movida a dinheiro. Lamentável como esse egoísmo leva a formação de tantos esquemas fraudulentos, grupos criminosos e tantas vidas ceifadas. Até quando? 

Sem acordo, de novo 

A falta de acordo entre os deputados da base de governo e os contrários à adesão do Estado ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) - os outros três que compõem a Comissão de Administração Pública -, causou o adiamento, mais uma vez, da votação do parecer do Projeto de Lei 1.202/19, do governador, que autoriza a medida. Após quase oito horas de discussões na tarde desta segunda-feira, nova reunião seria realizada ontem às 18h. Antes houve discussão na audiência pública no Auditório José Alencar, realizada pela Comissão de Administração Pública. A depender do que foi visto no encontro anterior, terminou quem nem a de segunda-feira. É outro imbróglio que não sai do lugar.







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