Preto no Branco: 08/02/2024

Duas chapas?

O sonho, principalmente, dos eleitores e da população divinopolitana. Que apenas duas chapas disputem a Prefeitura em 2024. E os motivos são óbvios. Ninguém aguenta mais acompanhar cinco candidaturas, até confunde nomes. Além disso, toda vez que tem esse monte de gente, divide votos e deixa o eleitor atordoado. Se forem duas apenas, favorece na análise dos candidatos e suas propostas, com menos riscos de errar na hora de depositar o voto na urna. Pode ter certeza que já tem gente fazendo correntes para que isso aconteça neste ano. E este PB assina embaixo.

Cenário favorece 

A continuar como está, ou seja, nas primeiras tratativas, tudo caminha para isso. O atual prefeito Gleidson Azevedo (Novo), caso dispute a reeleição, se não for ele, a vice Janete Aparecida (Avante) liderará a chapa. A outra considerada certa é a encabeçada por Laiz Soares (PSD), a qual já tem apoio declarado da deputada Lohanna França (PV), do presidente estadual do PC do B, Wadson Ribeiro, e das lideranças locais dos três partidos. Ainda não se fala em vice, mas este nome pode sair da Câmara. Nos bastidores, fala-se em Ademir Silva (PSDB) que não disputará mais o cargo de vereador. Além do mais, é opositor ao prefeito, posição que os demais do grupo também assumem. No atual panorama, a formação é a que mais se encaixa, visto que apesar de o PT anunciar candidatura própria, as legendas que anunciaram apoio a Laiz fazem parte da mesma federação, o que inviabiliza o desejo da sigla do presidente da República. Deste modo, se juntariam todos em torno de uma mesma chapa que sai fortalecida e evita a divisão. O desenho é esse, tomara que não seja modificado, em especial, pela vaidade.

Desejo e decepção 

Caso o nome de Ademir seja confirmado como vice da chapa comandada por Laiz e considerada de oposição ao atual prefeito, o vereador concretiza seu desejo. Já que esta era uma possibilidade caso o Eduardo Print Júnior, também do PSDB, fosse cabeça de chapa na disputa pela Prefeitura. A intenção chegou a ser cogitada no ano passado quando foram realizadas aquelas reuniões para a formação de um grupo opositor forte. No entanto, as denúncias contra Print e seu afastamento do Legislativo minaram a intenção que já era dada como certa pelo ex-presidente do Legislativo. Se não for este o caminho para 2024, Ademir Silva pode se afastar da política, pelo menos por um tempo. O vereador confessou à coluna estar decepcionado não só com o que vem acontecendo na Câmara, os conhecidos "conchavos" para favorecer fulano ou beltrano, mas com tudo que rodeia os poderes. Ademir que tem uma conduta inquestionável, não deixa de ter razão. Afinal, quem não está?

Quem vai pagar?

O primeiro passo foi dado. E se não houver politicagem como acontece na maioria das vezes, o desejo da maior parte população brasileira de bem e amedrontada, será concretizado. Os senadores da Comissão de Segurança Pública aprovaram nesta terça-feira, o Projeto de Lei que extingue a possibilidade da saída temporária de presos durante datas comemorativas, conhecida popularmente como “saidinha”. Foi aprovado ainda um requerimento de urgência para que a proposta seja levada diretamente para o plenário da Casa. O benefício é concedido pela Justiça para presos que estão no regime semiaberto e que já tenham cumprido ao menos um sexto da pena, além de outros requisitos. Mas, infelizmente, muitos dos que saem cometem crimes até piores do que os levaram à prisão e prejudica o restante que obedece às regras. No caso de aprovação, "os justos vão pagar pelos pecadores". Mas não há outro caminho. E se o projeto for rejeitado, são as vidas inocentes, como a do sargento Roger Dias, o qual dá nome a proposição, que pagarão caro. Aí a culpa pode ser atribuída diretamente aos senadores que votarem contra. Então, caro eleitor — que costuma nem se lembrar em quem votou — fique de olho no seu escolhido nas últimas eleições.

Parabéns em dose dupla 

A organização e resultado nota 10 do “Pré-Carnaval do Divino” tem outro trabalho louvável, além do da Prefeitura. O esquema feito pelo Executivo, por várias mãos, dispensa comentários. O número de participantes durante todo o período, a estrutura e as atrações, falam por si só. Mas outra atuação na festa merece e precisa ser destacada: a da Polícia Militar (PM). Presente na avenida e seus arredores bem antes do início da folia e até a saída do último folião, impediu qualquer possibilidade de prática criminosa dos mal-intencionados que vão a locais de grande aglomeração com o intuito aprontar. O registro de apenas uma ocorrência, um furto de celular, comprova o resultado . É por diligências assim, que a 7ª Região da PM — que tem Divinópolis como a principal cidade de atuação — coleciona títulos de região mais segura de Minas. Trabalho de excelência liderado pelo coronel Wemerson Lino Pimenta e o tenente-coronel Erlando Ferreira. Como diria minha colega de opinião e brilhante advogada, Adriana Ferreira.  Aplausos de pé! 

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