Preço da gasolina cidade cai para menos de R$ 5

Procon de Divinópolis fiscalizou postos para apurar possível prática abusiva

 

 

Jorge Guimarães 

Com a chegada do fim do ano e movimento maior nas estradas, o motorista, para seu espanto, encontrou combustíveis mais caros nos últimos dias de dezembro. À época, o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo do Estado de Minas Gerais (MInaspetro), em nota, reiterou que, devido à alta da demanda, em virtude das festas de fim de ano, as distribuidoras subiram os preços de venda para os postos, que automaticamente repassaram aos clientes. E salientou ainda que os estabelecimentos não eram os responsáveis pela elevação dos valores. Em Divinópolis, o custo médio chegou à casa dos R$ 5,05, mas, com o passar dos dias, foi se normalizando e voltando ao que era praticado antes do Natal, na faixa de R$ 4,89. E em meio a essa oscilação,  o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) de Divinópolis visitou postos de combustíveis a fim de apurar possível prática abusiva.

Preços

A reportagem apurou ontem o valor médio da gasolina, em pesquisa realizada em sete pontos de vendas. O custo médio da gasolina ficou em R$ 4,97 e o menor encontrado foi de R$ 4,75.

— Os preços estão oscilando na casa dos centavos em virtude do custo do etanol, pois a gasolina tem 27% do mesmo em sua composição. Com a chegada da safra agora em abril, a tendência é de mais oferta do produto e, por consequência, a baixa de preço — disse o gerente Élcio Oliveira. 

Procon

Em Divinópolis, tendo em vista a recente publicação da Medida Provisória nº 1.157, de 1º de janeiro de 2.023, que reduz as alíquotas da Contribuição para o Programa de Integração Social e o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público – PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – Cofins, incidentes sobre as operações realizadas com óleo diesel, biodiesel, gás liquefeito de petróleo, álcool, querosene de aviação, gás natural veicular e gasolina, o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) da cidade visitou postos de combustíveis a fim de apurar possível prática abusiva.

Assim foi requisitado aos estabelecimentos que apresentassem informações e documentos, num prazo de 48 horas, a fim de demonstrar os preços praticados no período de 26 de dezembro a 6 de janeiro deste ano e então verificar se houve, de fato, elevação sem justa causa do valor do produto, capaz de contrariar o art. 39, X do Código de Defesa do Consumidor.

A assessoria de comunicação da  Prefeitura informou à reportagem que o Procon ainda está analisando os documentos e não fechou o resultado.

 

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