Preço da gasolina cai novamente na cidade
Pesquisar ainda é a melhor maneira do de proteger o bolso, afirma consumidores
Jorge Guimarães
No Brasil, o setor de combustíveis é baseado em princípios de livre mercado. Assim cada distribuidora tem sua política de preços junto aos seus revendedores, e faz valer a máxima da oferta e da procura. E diante de um mercado tão competitivo, os postos de gasolina da cidade, depois de aumentar em média R$ 0,20, na semana passada, retroagiram em suas tabelas, na mesma proporção, desde ontem.
Preços
Mediante a queda de preços verificados nos postos, a reportagem fez um levantamento em sete pontos de vendas. O preço médio ficou em R$ 4,79, o mais barato em R$ 4,72. Na semana passada o preço médio era R$ 4,96, o mais baixo em R$ 4,76 e o maior, R$ 5,05.
— Abasteci na semana passada a R$ 4,99, e hoje no mesmo posto, paguei R$ R$ 4,79. Nos últimos tempos, os preços da gasolina estão um verdadeiro sobe e desce. De um dia para o outro pode subir ou baixar nas bombas, o que me faz pesquisar ainda mais, pois o mercado é livre e a concorrência apertada — disse o engenheiro, Kleber Martins.
Já para o gerente de um dos pontos, Fabricio Alexandre Fontes, a concorrência é quem dita o mercado e cabe a cada distribuidora realizar suas estratégias, mas a preocupação maior é se o governo atual vai manter a desoneração dos combustíveis ou não, a partir de 1º de março.
— Cada distribuidora tem sua estratégia de vendas para conquistar mais clientes e é essa concorrência que dita o mercado. Mas a preocupação maior é se o governo vai ou não continuar com a desoneração dos preços dos combustíveis. Se isso não acontecer os preços voltaram ao equivalente ao praticado antes da redução dos impostos — avaliou.
Pesquisar
Em meio a grande alteração de preços, quase que diários, nos postos de combustíveis, cabe ao consumidor, fazer sua pesquisa para aliviar o bolso no fim do mês.
— Procuro me fidelizar onde abasteço, pois se tem a garantia do produto. No entanto, independente disso faço as pesquisas para saber onde abastecer, mas sem antes me certificar da origem do produto. Produtos duvidosos podem trazer um prejuízo para o veículo e, principalmente para o nosso bolso, valendo fazer a máxima de que “o barato, as vezes sai mais caro” — detalhou o contabilista Romeu Oliveira.
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