Polícia investiga assassinatos em série em São Paulo
Da Redação
A 3ª Delegacia de Investigações Sobre Homicídios do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) de São Paulo está investigando seis assassinatos em série. Nos últimos 15 dias, seis corpos foram encontrados em três cidades da Baixada Santista, no litoral de São Paulo. Todos com marcas de tiros e com as mãos e pernas amarradas.
As vítimas foram localizadas por moradores das cidades de Guarujá, Santos e Praia Grande, que acionaram a Polícia Militar (PM). Todos os corpos eram de homens com mais de 20 anos.
Casos
O primeiro corpo foi encontrado no dia 25 de junho. A vítima, um jovem de 22 anos, estava com marcas de tiros, e com os punhos amarrados, no bairro Caneleira, em Santos. O caso foi registrado como homicídio na Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Santos.
Dois corpos ensanguentados e com sinais de facas foram encontrados dentro de sacos e envolvidos em lençóis. Os jovens com 20 e 22 anos foram deixados na Avenida Francisco Manoel, no bairro Jabaquara, próximo ao Centro de Treinamento Rei Pelé. Uma mulher identificou as vítimas, que seriam irmãos e estariam desaparecidos.
Um homem de 26 anos foi encontrado morro, às margens da Rodovia Cônego Domenico Rangoni, no Guarujá. A vítima estava com os braços e as pernas amarrados e com marcas de tiros no tórax, braços e pernas. Os policiais encontraram o documento do jovem, identificado como Vinícius Caprio. O corpo foi localizado no dia 3 de julho.
No dia 6 de julho, o corpo ee um homem foi encontrado às margens da Rodovia Cônego Domenico Rangoni. Ele estava com ferimentos no rosto, os braços e pernas amarrados e com um projétil de bala próximo corpo. De acordo com a PM Rodoviária, a vítima estava irreconhecível, devido a grande quantidade de ferimentos na região da face.
Já no dia 4 de julho, um homem suspeito de ter estuprado uma criança foi executado e atirado às margens de um canal perto da Rodovia Padre Manoel da Nóbrega. Segundo a Polícia Militar no corpo da vítima havia uma marca de tiro na cabeça. O homem foi deixado com as calças abaixadas, braços e pernas amarrados.
A família da vítima fez o reconhecimento do corpo e informou aos policiais que ele sofria de transtornos psicológicos e que, um dia antes, estava em uma confraternização com os amigos perto do local onde o corpo foi encontrado.
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