Poder das collabs

BLOCO DE MODA

Wagner Penna

 PODER DAS COLLABS

  • As “collabs” (colaboração criativa entre duas marcas)  entraram no radar das marcas de moda. Ela ajuda na busca de novos públicos e consumidores. E são um valioso sinalizador de lucros. Tanto as grifes internacionais quanto algumas marcas nacionais entraram nessa onda lucrativa, que pode ter custo baixo e retorno imediato. Pode ser, também, uma forma de a marca entrar em um segmento  que, normalmente, a empresa não teria acesso. 

 

  • Outras vantagens são a possibilidade de aumentar o portfólio, principalmente com produtos exclusivos, promover o aumento do engajamento entre os consumidores, ajudar na expansão da visibilidade da empresa e gerar mais vendas.

 

  • No Brasil, são muitos os exemplos de collabs de sucesso.  As parcerias entre a C&A com estilistas e da Vivara com a Tommy Hilfiger são bons exemplos. Mas há “collabs” entre segmentos distintos, como a Heinz e a marca de roupas Approve. Isso sem contar as inúmeras parcerias entre algumas marcas e as chamadas influenciadoras  & influenciadores – desde  instagramers com milhares de seguidores até  jogadores de futebol, artistas e outros.

 

VAIVÉM

  • O calendário de feiras de moda em Minas, para as vendas em pronta-entrega (no atacado) do inverno 2022, prossegue em março – com força total. O primeiro evento é o salão de negócios BH-à-Porter, que vai contar com mais de cem grifes recebendo os clientes (leia-se lojistas) em seus showrooms da Capital. Na última edição (em outubro) as vendas somaram mais de R$ 4 milhões – em apenas quatro dias. A promoção-sucesso é da Coopermoda.

 

  • Os desfiles da Nova York Fashion Week acontecem neste fevereiro – com muitas modificações. Mas a principal delas é o entra e sai de nomes de peso. A saber: além de Marc Jacobs, desistiu do desfile o prestigiado Tom Ford. Com isso, o evento passa a focar nas novas marcas e, também, naquelas que se destacam mais pelas vendas do que pelo prestígio. Sem choro algum, pois os americanos são práticos em tudo que fazem.

 

  • PONTO FINAL. O último relatório Brasil Têxtil (2021), elaborado pelo IEMI (Inteligência de Mercado), saiu agora com dados do período 2019/2020. Alí é confirmado que as exportações de moda não são o forte do nosso país. Entre os países exportadores de confeccionados, o Brasil ficou numa distante 81ª posição. Já na exportação de têxteis a coisa é bem  melhor, pois conseguimos abocanhar um 12º lugar. Resumo da ópera: produzimos e consumimos (quase) tudo aqui mesmo. 

 

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