PM reforça ações contra furtos de fiação de cobre da Copasa

Segundo empresa, crimes prejudicam abastecimento de água na cidade

Da Redação

Representantes da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) e da Polícia Militar se reuniram, nesta quarta-feira, 8, para discutir o reforço da segurança de bases da empresa. O objetivo é ampliar as medidas contra os roubos de fios de cobre, que prejudicam o abastecimento de água na cidade.

Segurança

A PM informou que, desde o início do ano, o Serviço de Inteligência e o setor de Planejamento Operacional da 7ª Região identificaram um aumento no número de furtos à base da Copasa. Na época, uma reunião foi marcada com os gerentes da estatal para buscar soluções.

No entanto, em agosto, a Prefeitura e a Copasa voltaram a solicitar ao órgão de segurança a ampliação do apoio. Com o novo pedido, a PM compartilhou as informações coletadas até o momento sobre o diagnóstico da situação.

No encontro desta quarta, os presentes voltaram a discutir ideias para reforçar a segurança das bases da Copasa.

— Sendo portanto identificado os principais locais onde ocorrem os furtos, as principais vulnerabilidades dos locais, decidido e acordado o comprometimento de todos os órgãos representados para o fim desse problema — informou a PM. 

Assim, em novembro, um novo encontro entre as autoridades será realizado para novo diagnóstico e avaliação das medidas implantadas. Um dos compromissos firmados pela Polícia Militar foi aumentar as ações e operações em pontos estratégicos da companhia.

— Ressaltando que ações específicas eram feitas no mês de março com números mensal de oito e nesse último mês de agosto foram feitas 57 operações, aumento de mais de 700% no número de operações — ressaltou.

Copasa

Um dos motivos para a falta de água em determinados pontos da cidade é o furto dos cabos e danos às unidades. Apenas em julho, a elevatória de esgoto no bairro Elizabeth Nogueira chegou a ser furtada cinco vezes em uma mesma semana, segundo a Copasa. Conforme informado pela empresa, os cabos de cobre estão sendo trocados por alumínio e enterrados no solo com concreto para reduzir a ação de criminosos.

— Os cabos foram cortados e deixados no lugar, só ficou o prejuízo para a população, já que os vândalos não levaram nada — afirma o superintendente da Unidade de Operação Centro, João Martins.

A unidade em Divinópolis ressaltou que, desde 2019, já foram mais de 35 ocorrências de furtos de cabos elétricos, contabilizando um prejuízo de R$ 150 mil. 

Somente na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Itapecerica, em Divinópolis, foram seis ocorrências de furtos desde julho de 2020, que contribuíram para prejudicar o início de operação da unidade.

Instalação de sistemas de vigilância eletrônica e contratação de segurança particular para a ETE Itapecerica foram algumas das outras medidas adotadas pela empresa.

Presenças

Participaram do encontro: comandante da 7ª Região de Polícia Militar, coronel Wemeson Lino Pimenta; comandante do 23º Batalhão de Polícia Militar, tenente-coronel Erlando Ferreira da Silva; o prefeito, Gleidson Azevedo (PSC); o superintendente da Copasa, João Martins de Resende Neto; o engenheiro de Produção e Operação de Divinópolis, Eustáquio Marcelino Valério; o analista da GRDV, Ivan Queiroz Resende; o gerente de Redes de Média Tensão EM/OE, Anderson Moreira Alves; o secretário de Trânsito, Transporte e Segurança Pública (Settrans), Lucas Lopes Estevam; o vereador e presidente da Comissão Segurança Pública da Câmara, Eduardo Azevedo (PSC); e o presidente Associação Comunitária para Assuntos de Segurança Pública (Acasp), Breno Eduardo, e demais autoridades.

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