Pedido de socorro

Pedido de socorro 

A CPI instaurada na Câmara para apurar possíveis irregularidades na Secretaria Municipal de Educação na compra de materiais, retoma seus trabalhos nesta semana. No entanto, não para oitivas, pelo menos na primeira reunião agendada para hoje, mas para pedir um help ao presidente da Casa, Eduardo Print Júnior (PSDB), na continuidade das apurações. A pausa de duas semanas não foi suficiente para analisar a pilha de documentos enviados pela Prefeitura. O presidente da comissão, Josafá Anderson (Cidadania), admite que os integrantes sozinhos não darão conta de analisar tudo — até porque têm outras tarefas relativas aos mandatos — por isso, seria necessária uma espécie de força-tarefa, ajuda que viria do próprio Legislativo. Após esta discussão, é que o rito deve seguir normal, havendo, inclusive, a possibilidade de uma nova data ainda nesta semana para o prosseguimento dos interrogatórios. Na verdade, é o que se espera depois de tanto burburinho. 

Guarani na onda 

O Guarani, principal referência no futebol de Divinópolis, que trouxe tantas alegrias para sua fiel torcida, ficou impossibilitado de disputar até a Segundona neste ano por falta de dinheiro. Não é segredo que o apoio financeiro ao Bugre na cidade sempre deixou a desejar. Aliás, não só para a equipe do Porto Velho. Manter um time em atividade no interior é o mesmo que fazer mágica. Como isso é para poucos, e por aqui parece ser pior, o Bugre se encontra nesta situação lastimável. No entanto, o perrengue pode estar perto do fim e, finalmente, o torcedor terá, se tudo caminhar como está, uma excelente notícia. Empresários se juntaram (aleluia!) e vão entrar na onda de grandes clubes brasileiros, como Botafogo e Cruzeiro, que aderiram ao modelo Sociedade Anônima do Futebol, a conhecida SAF. Fontes garantiram à coluna que o processo está bem adiantado, incluindo a regularização de documentos junto à Prefeitura e outros órgãos. Se tem rendido bons frutos a outros clubes com custos muito mais elevados, por que não com o Guarani? Este é o caminho para clubes endividados. E, infelizmente, não tem outra escolha: ou é isso ou fecha as portas de vez. Sendo assim, a primeira alternativa é a tendência a ser seguida e a chance de trazer o Bugre para o lugar de onde nunca deveria ter saído. 

Como não? 

O secretário de Estado de Saúde de Minas, Fábio Baccheretti, tranquilizou a população na última sexta, ao afirmar que Minas não vive uma nova onda da covid-19. Lembrando que, nesta época do ano, é esperado o aumento de casos das doenças respiratórias, principalmente a gripe. Só se Minas Gerais não fizer parte do Brasil, que registrou 18.074 novos casos de covid neste domingo. A média móvel de testes positivos, que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, ficou em 53.798. Acima de 50 mil há três dias, o número cresceu pelo sétimo dia consecutivo. Em duas semanas, houve aumento de 18%. Desde meados de maio, o país vive nova alta de casos, puxada pelas subvariantes BA.4 e BA.5 da ômicron. Entre números registrados e fala das autoridades responsáveis, continuar prevenindo é a melhor opção. Afinal, usar máscara, levar álcool na bolsa e lavar as mãos à medida possível não dificulta a vida de ninguém. Agora adoecer e precisar de internação, aí sim, a coisa fica preta. 

Nota 100 

O que dizer de uma menina que sofria bullying na escola — era chamada de esquisita — que, agora aos 21 anos, conquistou o Brasil em um programa nacional? A mineira de Pará de Minas, encontrou na música uma maneira de extravasar e não sofrer tanto com os apelidos.  Antes de chegar ao Canta Comigo na Record TV apresentado por Rodrigo Faro, fazia apenas apresentações regionais e locais com uma banda, e nem mensurava o seu potencial. Levantou os 100 jurados na sua primeira apresentação há cerca de 15 dias e se garantiu logo na final do programa. Neste domingo, último episódio da temporada 2022, cantou “Fame (Remember My Name)”, uma alusão ao que viveu na infância, e não de outra, 100 de novo. Os integrantes do júri foram às lágrimas. Foi para o top 3. A decisão então entre ela, Lia Lira e Libna — duas excepcionais cantoras também ficou a cargo do público que a escolheu com 66,71% dos votos. Levou o troféu, o prêmio de R$ 300 mil, engrandeceu o nome da sua cidade e da região Oeste de Minas. Mas, não foi só isso, ganhou em um programa amplamente superior ao The Voice da Globo e mostrou que os sofrimentos, aos quais somos submetidos na vida, servem para o nosso aprendizado e engrandecimento.   

 

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