Para piorar...

Para piorar... 

A frase “nada está tão ruim que não possa piorar” nunca se encaixou tão bem quanto nos atuais acontecimentos no mundo. Quando boa parte do planeta começa a ganhar uma guerra na saúde pública, com a pandemia da covid-19 e suas variantes, eis que surge outra guerra que pode ter proporções catastróficas. No momento em que todos acreditavam no recuo da Rússia, o país bombardeou a Ucrânia na calada da noite. Pura estratégia do presidente, Vladimir Putin, que aguardou apenas um cochilo dos principais chefes mundiais para autorizar a operação. Os bombardeios foram registrados na capital Kiev e outras cidades. Pelo menos 52 pessoas morreram, entre militares e civis. Tudo por quê? Mostrar poder, ânsia demasiada por ele, é claro. Não é de hoje que Putin vem tramando e ameaçando, e olha que tudo teve origem lá no fim da Guerra Fria. Ele simplesmente não aceita que países antes da esfera soviética agora façam parte da zona de influência ocidental. O temor é que, com o envolvimento de outros países potentes, como os Estados Unidos, se dê início à terceira Guerra Mundial. Aí realmente será o fim. 

Local seguro 

Como acontece em diversos países do mundo, a Rússia e a Ucrânia abrigam também muitos brasileiros. A Embaixada do Brasil em Kiev recomendou, ainda ontem, que os brasileiros que não moram na capital deixassem o país o mais rápido possível, a fim de não serem atingidos com a invasão das tropas russas em diversas regiões do território nacional. A Embaixada acredita que os brasileiros podem tentar se deslocar por meios próprios para países ao oeste da Ucrânia, mas só se tiverem informações sobre a segurança local. Infelizmente, boa parte que mora em Kiev não conseguiu sair da cidade por causa dos longos engarrafamentos. Era de se imaginar o desespero de tanta gente fugindo ao mesmo tempo. O ideal é que tivessem saído antes, como  os chefes de outras nações, certamente, a Embaixada e os brasileiros que moram lá também confiaram no recuo de Putin. Só se esqueceram que cobra, quando fica quieta, meio que escondida, está apenas se preparando para dar o bote certeiro. 

Mais uma 

Como a coluna destacou na edição desta quinta-feira, Divinópolis deve ter mesmo, pela primeira vez na história, um candidato ao Senado. Trata-se do deputado estadual Cleitinho Azevedo (CDN), mas que em breve deve anunciar seu novo partido. Ele está no Cidadania desde 2016, quando foi eleito vereador, no entanto, o partido vai se unir ao PSDB que terá candidato próprio ou apoiará outro nome. O deputado já recebeu convites e ainda estuda a melhor possibilidade.  Enquanto isso, aparece na frente mais uma vez na corrida pela vaga de senador por Minas Gerais. Desta vez, a pesquisa é do Instituto Ver, encomendada pela Rádio Itatiaia. A primeira foi no levantamento do Estado de  Minas, na semana passada, por meio do Instituto F5 Atualiza Dados. Interessante que as porcentagens são muito parecidas e a posição dos candidatos também. Isso significa que os ouvidos estão caminhando na mesma linha.

Números 

No levantamento encomendado pela Itatiaia, Cleitinho   aparece com 13% das intenções de votos, seguido pelo deputado Reginaldo Lopes (PT), com 7%. O ex-ministro do governo Bolsonaro e deputado federal Marcelo Álvaro Antonio (PSL) é o terceiro na disputa pela vaga, com 4% das intenções de voto, enquanto o senador Alexandre Silveira (PSD) é o quarto, com 3%. Na pesquisa do EM, Cleitinho tem 10,3% das intenções de votos, Reginaldo Lopes, 8,3%, Marcelo Álvaro soma 3,2% e Carlos Melles está em quarto com 2,9% nas intenções de voto. O que chama atenção nas sondagens é o número de indecisos e os que votariam em branco. Esse fator e a prática do eleitor em deixar para escolher próximo ao processo eleitoral pode mudar radicalmente o cenário, por isso, é cedo para  comemorar. Ainda tem muito chão pela frente. 

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