Para entrar na história

Todo fim de ano vem àquela sensação de que os 365 dias que se passaram foram os mais intensos já vividos, e que entrarão para a história. 2022 chega ao fim e mais uma vez esse sentimento de que tudo o que foi vivenciado não será esquecido jamais vem com uma força arrebatadora. Talvez sim. É provável que este ano, seja um dos que vai marcar os brasileiros para sempre. Pode-se começar pelo seu início, quando o Brasil enfrentou mais um surto da covid-19. Em meio às súplicas dos governos para que a população se vacinasse contra a doença, à luta contra as fake news, que insistiam em afugentar parte do povo da imunização contra o vírus, os casos cresciam assustadoramente. E, foi graças a essa luta contra a desinformação, foi graças a esses pedidos constantes, às diversas campanhas de conscientização que milhares de brasileiro infectados pela doença, estavam com o esquema vacinal em dia, por isso conseguiram vencer o coronavírus, sendo que a maioria precisou apenas se isolar em casa, com o acompanhamento médico virtual, e medicamentos corretos. Parece que isso aconteceu lá atrás, mas não. Foi bem ali, no início deste ano. Quando até mesmo quem acreditava ser imune contra o vírus, não escapou.

É fato! 2022 vai deixar sua marca em várias pessoas. Além da covid-19, que infelizmente segue matando, deixando sequelas, outro fator que fará este ano entrar para a história, são as eleições. Sem dúvida, quem viveu este processo intensamente, seja nas campanhas, no jornalismo, ou como eleitor, sabe o quanto o pleito foi tenso e violento. Nunca antes na história do Brasil registraram-se tantas ocorrências, tantos crimes. Pessoas morreram por causa da política. A democracia andou – ou ainda anda – em uma corda bamba. Um delírio coletivo tomou conta de parte da população, que segue acreditando que a truculência fará com o que elas acreditem ser verdade, seja imposto aos demais que discordam. Talvez, 2022 possa ser chamado de “o ano do delírio coletivo”. Os 12 meses em que pessoas perderam o bom senso, a noção e o respeito, e tudo isso em nome do que? De quem? Se por um lado todo este processo foi extremamente desgastante, por outro, escancarou o como anda a Educação do Brasil, e o quanto o país ainda precisa avançar. E, claro, trouxe aquela velha pergunta: a quem interessa manter o povo alienado assim? A resposta talvez vocês já saibam.

A verdade é que, neste ano, apenas a breve passagem da seleção brasileira pela Copa do Mundo trouxe um pouco de alegria para este povo tão sofrido, e que precisa apenas ser olhado por seus governantes com um pouco mais de respeito e responsabilidade. 2023 bate à porta, e claro, traz esperanças. Esperanças de dias melhores, mesmo em meio aos caos, mas é fato que isso renova. Algo novo que nos enche de esperança para desejar a todos um ano repleto de saúde, paz, amor e prosperidade, e também o nosso compromisso de mantê-los informados. Sempre nos valendo de um jornalismo sério e comprometido com a informação de qualidade e a verdade dos fatos. Renovamos o nosso compromisso com Divinópolis de continuar escrevendo a sua história nas nossas páginas no impresso, mas principalmente, nas nossas plataformas digitais. Nos mantermos de pé, nos renovarmos, é a nossa comprometimento com você, e com a nossa querida cidade. Fica também o nosso agradecimento a cada funcionário que faz essa mágica acontecer a cada hora, a cada dia, a cada momento. Obrigada aos nossos assinantes, parceiros, colunistas, leitores, e colaboradores, por fazerem o Agora acontecer todos os dias e cada um deles, melhor!

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