Novela

Novela

A próxima novela de Divinópolis já está desenhada entre Prefeitura e Copasa. De um lado, o Município, que já declarou nulo o contrato firmado em 2011 com a empresa, quer ser ver livre da estatal e abrir uma licitação para definir uma nova prestadora do serviço de coleta e tratamento de água e esgoto. Do outro, a própria Copasa, que deseja permanecer na cidade e nega as irregularidades apresentadas pelo Executivo. O custo dessa história? A possibilidade de uma indenização avaliada em R$ 300 milhões. A atual administração se diz preparada para se defender e não ter que pagar o valor à companhia. A situação, agora, esgotados os recursos administrativos internos, será resolvida a pena na Justiça. A ver.

Marco

Estava esperando a vacina, porque com ela eu posso voltar a ir na escola e a vacina é importante para que todas as crianças não fiquem doentes.” A fala é do pequeno Gabriel, de apenas 10 anos. Ele é a primeira criança imunizada contra a covid-19 em Divinópolis. O sentimento das mães que levaram, ontem, primeiro dia de vacinação infantil, os filhos e filhas aos postos foi de alívio, de um retorno seguro às aulas. É apenas o começo da campanha nessa faixa etária. O segundo lote de doses pediátricas já está em Minas Gerais. 

Preocupação

Entre hoje e amanhã, o governo estadual deve atualizar os indicadores do Minas Consciente. Na última semana, a microrregião de Divinópolis estava próxima da onda amarela, enquanto a macro ainda mantinha certa distância para a regressão. Desde então se agravou. Ontem, a ocupação de leitos de CTI exclusivos para a doença era de quase 70%. A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) já começa a adotar medidas para frear o avanço da doença. Ontem, ficou definido que as rodadas iniciais do Campeonato Mineiro terão público limitado a 20 mil torcedores. O principal foco de preocupação são eventos com grandes aglomerações, devido à alta transmissibilidade da variante ômicron.

Desgaste desnecessário

Mesmo com as reuniões ordinárias suspensas devido ao recesso parlamentar, o desnecessário desgaste entre o Executivo e o Legislativo continua, com troca de críticas entre o prefeito e vereadores. Apenas o prefeito tem a perder, já que pode sofrer com o adiamento da votação de projetos considerados importantes para a atual administração, como a reforma administrativa. Em breve, o Gleidson Azevedo (PSC) deverá solicitar à Câmara autorização para empréstimo, recurso a ser aplicado em infraestrutura e áreas prejudicadas pelas chuvas, e, novamente, precisará do apoio dos edis. Continuar esticando a corda não reverterá a situação para a aprovação dos projetos de interesse da atual administração. É preciso articulação do líder do Executivo, Edsom Sousa (Cidadania), para blindar essa relação, fortalecer o diálogo e evitar novos desgastes. As reuniões devem continuar interrompidas por mais uma semana, até retornarem nos primeiros dias de fevereiro. 

Prevenção

Desde o extravasamento da barragem em Nova Lima, o governo estadual solicitou a documentação das 31 barragens no estado com algum nível de emergência para análise. Desse total, 18 (todas de responsabilidade da Vale) receberam ordem para intervenções e manutenção preventiva. Especificamente três encontram-se no nível três de emergência, mas ainda não apresentam danos diretos em sua estrutura, apenas dificuldades de acesso. O objetivo é evitar processos erosivos e garantir a estabilidade das estruturas. As demais barragens também não apresentam risco iminente em decorrência das chuvas.



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