Não estou aqui para competir, mas para me superar

Alma e dom

 

Tudo começou com uma simples caminhada... Fazia caminhadas regularmente três vezes por semana na pista de cooper da rua Pitangui.

Via as pessoas correndo e pensava: “Acho tão chique quem corre, queria dar conta...”.

Até tentava correr um quarteirão, dois... Porém, logo me cansava e refletia: “Nossa, correr cansa!”. Mas não desisti, insisti! Até que um belo dia, com muita teimosia, eu já estava a correr meus primeiros cinco quilômetros.

E assim foi uma tremenda alegria. Como se eu tivesse rodas nos pés... Não sentia tanto cansaço, era prazeroso.

Até que certo dia vi um anúncio falando da 3º Meia Maratona de Divinópolis, uma das maiores competições de corrida de Minas e que ocorreria no dia 25 de junho de 2018, às 7h30, com as modalidades 5 km, 10 km e 21 km. Resolvi me inscrever para conhecer um pouco deste universo até então desconhecido por mim.

Fiz a inscrição de 5 km. O trajeto era o que eu estava acostumada a fazer, daí pensei: “Tranquilo!”. Mesmo assim, treinei, estava focada, motivada.

Durante um mês, em pleno inverno rigoroso daquele ano, treinei todos os dias os 5 km, às 7 da manhã. Tinha gente que nem tinha acordado ainda, tinha neblina, fazia muito frio e eu estava lá firme e forte.

Treinei tanto que consegui o tempo de 28’, o que não é considerado bom para um atleta, mas, para mim, que estava começando, significava que já estava começando bem.

Chegou o tão esperado dia, nem dormi, tamanha a ansiedade, e lá fui eu correr.

Quanta frustração!

Treinei tanto e não fiz uma boa corrida. O pessoal corria numa velocidade que me assustou. Quando eu estava chegando ao km 2, já havia gente voltando.

Eu pensei: “Que isso? Ah não, vou voltar! Assim não dá pra competir...”.

Desanimada, terminei a corrida e peguei a medalha com cara de “não gostei!”.

Virei para o meu marido e falei: “Nunca mais! Isso não é pra mim, detestei!”.

Só que o bichinho da adrenalina me picou e, tão logo eu havia esquecido o meu desastre, já estava me inscrevendo em outras corridas e hoje completo minha 20ª corrida, com 20 medalhas e três troféus. Isso tudo sozinha em 2 anos. Sempre recebi convites para participar de equipe, mas nunca aceitei. Tenho meu próprio ritmo, sou minha própria personal, monto minhas fichas, lanço desafios. Não gosto de competir, gosto de superar a mim mesma. Em 2017, me inscrevi na corrida de 21 km. Uma grande evolução para uma pessoa que não conseguia sair dos 5 km e foi direto para os 21 km.
Gostei tanto que fiz a Pampulha, de 18 km. Me sinto realizada com esses feitos.

Não estou escrevendo isso para me exibir. Ao contrário, querido leitor, é somente com o intuito de mostrar que, como eu consegui, você também consegue.

Existe uma coisa que se chama determinação, que ao pé da letra significa: você determina a ação!

Se você quer, você pode. E pode ir muito além, basta sonhar, basta acreditar, basta se esforçar.

Somos seres de superação em constante evolução...

Seja dono de si próprio, se desafie. Aposte em você e não se arrependerá. O maior e melhor investimento é o bem que fazemos para nós mesmos.

Ganhei muitos amigos, reconhecimento, sou exemplo pra muitos e me inspiro em muitos também, mas, sobretudo, ganhei qualidade de vida.

Não pretendo parar, mas uma coisa é certa: estarei sempre me superando!

Supere-se também! Boa sorte e a gente se encontra por aí!

Receita fit para manter o foco 

Pene integral à bolonhesa com rúcula

 Ingredientes

 - Macarrão pene integral ou macarrão de arroz sem glúten;

- Pomarola;

- Carne moída;

- Rúcula.

 Preparo

 Cozinhe o macarrão até ficar al dente. Escorra e reserve. Faça um molho à bolonhesa utilizando a carne moída e Pomarola. Temperos a gosto.

Em um refratário, coloque o macarrão, regue com azeite, acrescente o molho e rasgue a rúcula grosseiramente por cima.

Prontinho.

Uma refeição completa e balanceada, contendo carboidrato, proteína e folhas.

Bom apetite!

 

 

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