Mulher tem carro incendiado no bairro Bela Vista, em Divinópolis

Da Redação 


Uma mulher teve o seu carro incendiado na noite desse sábado, 2, no bairro Bela Vista, em Divinópolis. O suspeito do crime é o ex-marido da vítima, que a vem ameaçando desde janeiro deste ano. A vítima conversou com exclusividade com a reportagem do Agora, e relatou os momentos de tensão que tem vivido desde que se separou do suspeito.

De acordo com a mulher, que preferiu não se identificar, ela foi casada com o suspeito pouco mais de dois anos. A separação ocorreu no final de 2022, mas as ameaças se intensificaram em janeiro deste ano. Segundo a vítima, após se separar em dezembro de 2022, o ex-marido deixou a casa que eles moravam, e começou a persegui-la.

A situação piorou no início deste ano, quando ela decidiu deixar a casa que era alugada em nome do casal, e voltar para a sua casa em outro bairro da cidade. De acordo com a mulher, diante da impossibilidade de contato com ela, o ex-marido começou então ameaçá-la por meio de seus filhos, que são de outro relacionamento. 


Ainda segundo a vítima, após receber diversas ameaças do suspeito, envolvendo sua família, e seu trabalho, ela procurou a Polícia Civil na última terça-feira, 27, e solicitou uma medida protetiva. Conforme relatou ao Agora, a vítima estava na casa de uma amiga ontem, quando ouviu os vizinhos gritando que um carro estava pegando fogo na rua.

Ao chegar do lado de fora da residência, ela se deparou com o seu veículo com chamas no capô. Após controlarem o fogo, a Polícia Militar foi acionada e um Boletim de Ocorrência foi feito.

Nas imagens das câmeras de segurança é possível ver que um homem se aproxima do carro, e tenta furar o pneu. Sem sucesso, ele joga um líquido no capô do veículo, que logo em seguida começa a pegar fogo. O suspeito sai correndo pela rua.


- Eu consegui identifica-lo nas imagens, por alguns detalhes. Ele não sabia onde essa minha amiga morava, e em outras imagens de câmeras de segurança é possível vê-lo passando de carro próximo de onde eu estava, ou seja, ele estava me seguindo. A sensação que tenho agora é que por mais que a Polícia e a Justiça tenham meios para tentar nos ajudar, nós estamos desamparadas. Ontem eu tive um dano patrimonial, mas quem vai garantir a minha integridade física e dos meus filhos – questiona.

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