Ministério da Saúde pede à Anvisa a liberação do autoteste de Covid

Alegação é que a medida permitiria ampliar o número de testes e o isolamento da população

Da Redação

Por meio de uma nota técnica, o Ministério da Saúde pediu nesta quinta-feira, 13, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a aprovação para a oferta comercial de testes de covid-19 que possam ser aplicados autonomamente pelas próprias pessoas, ou os “autotestes”. 

No documento, o Ministério argumenta que o uso seria uma estratégia complementar ao plano de testagem adotado durante a pandemia. Essa medida permitiria a ampliação do número de testes em todo Brasil.

Ainda, segundo o Ministério, a oferta de mais exames permitiria mais agilidade na identificação de casos de infecção pelo coronavírus e a adoção das providências recomendadas pela pasta, especialmente o isolamento para combater a circulação do vírus. Conforme o órgão, serviria também para evitar sobrecargas no sistema de saúde, que “já estão muito além de sua capacidade de atendimento”.

Comercialização

 

Na nota, o ministério defende que sejam adotados requisitos para a comercialização dos autotestes em farmácia e estabelecimentos de saúde. Um deles é respeitar as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), como o mínimo de 80% para a sensibilidade e de 97% para a especificidade.

Além disso, o solicitante de registro do teste deve fornecer canal de comunicação telefônico, sem custo, disponível 24 horas por dia, durante 7 dias por semana, de suporte ao usuário com acesso direto a pessoal capacitado para atender, orientar e encaminhar as demandas do interessado sobre o uso do produto, interpretação dos resultados e como proceder após sua obtenção”, propõe a pasta no documento. (Com informações da Agência Brasil)

 

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