Medicamentos falsos para dengue preocupam autoridades de saúde

Tratamento sem acompanhamento médico resulta em risco de contaminação

Da Redação

O uso de substâncias e remédios não autorizados - ou sem comprovação científica - para o tratamento de doenças pode provocar danos à saúde, piorar o estado de pessoas doentes, além de gerar a possibilidade de interações medicamentosas, quando os efeitos de uma substância ou fármaco são alterados por outra substância.

Os dados de incidência das arboviroses (dengue, zika e chikungunya) no estado estão disponíveis no Painel Arboviroses - Vigilância Epidemiológica.

Nos 35 municípios da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Coronel Fabriciano,  havia 6.210 casos prováveis de dengue registrados, com 2.197 casos confirmados, nenhum óbito confirmado e oito em investigação para a doença.

Minas Gerais está enfrentando o segundo ano epidêmico consecutivo para dengue e chikungunya e a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) já constatou o uso de uma "cápsula milagrosa" para alívio dos sintomas por parte da população na região do Vale do Aço.

Diante da alta incidência dessa arboviroses, muitos pacientes acabam recorrendo a atalhos para o tratamento, alheios aos riscos de que remédios sem qualquer registro oficial junto aos órgãos reguladores podem provocar danos à saúde.

Além de ineficientes, medicamentos e substâncias ingeridos sem supervisão médica podem ter sido produzidos sem as condições de higiene adequadas, sem qualquer fiscalização farmacológica e ter contaminantes capazes de piorar o quadro de quem fez uso.

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