Médica é agredida por paciente que se recusou a ter alta

Uma psiquiatra, que atua no Centro de Atenção Psicossocial (Caps) III, no Serviço de Referência em Saúde Mental (Sersam), foi agredida verbal e fisicamente, na tarde desta quarta-feira, 22, por uma paciente que se recusou a ter em alta. Em nota, a Prefeitura de Divinópolis repudiou o caso.

Leia a íntegra:

A Prefeitura de Divinópolis, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), repudiou o incidente ocorrido na tarde de ontem, 22, no Centro de Atenção Psicossocial (Caps) III, Serviço de Referência em Saúde Mental (Sersam), onde uma servidora, médica psiquiatra, foi objeto de agressões verbais e físicas por parte de usuária do serviço.
 
A médica, em cumprimento das funções, comunicou a proposta de alta à paciente, já que o quadro psíquico desta era estável. No entanto, a usuária não aceitou a alta médica do serviço e agrediu a médica a socos e chutes, atirando-a ao solo e continuando com as agressões.
 
O Caps III ajuda pessoas que padecem de transtorno mental e necessitam estabilizar o estado psíquico. Contudo, à medida que a saúde se judicializa, e a linha entre casos de segurança pública e aqueles de saúde se afina, situações em que agressividade e violência se confundem com sinais e sintomas de transtornos mentais têm-se tornado mais frequentes. A presença de diagnóstico psiquiátrico não absolve as pessoas da responsabilidade pelas consequências dos atos, que são proporcionais à crítica que a pessoa tem com relação à situação e às ações. O Caps III repudia o fato e solidariza-se com a profissional agredida. Os procedimentos adequados foram seguidos.
 
Ademais, rodas de conversa, psicoeducação e educação em saúde sobre responsabilização e atividades que fortalecem a prevenção da violência e a cultura da paz serão realizadas entre usuários, familiares e profissionais do serviço.

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