Mais um caso

Mais um caso 

Enquanto alguns Estados e municípios ainda decidem se farão o Carnaval ou não, crescem os casos da variante ômicron no Brasil. Minas Gerais, por exemplo, investiga outra suspeita. A informação é do Ministério da Saúde, que confirmou ainda que o país possui oito casos confirmados da nova cepa.  Além da nova suspeita em Minas, o órgão investiga mais dois casos em Goiás e um em São Paulo. Ainda não se tem mais informações sobre o caso suspeito que surgiu em Minas, o certo é que todo cuidado é pouco. A notícia boa é que não há nenhuma confirmação, e que, apesar de o estado aparecer em vermelho no mapa do país, não houve nenhuma morte no fim de semana. Continuemos vigilantes. 

Sem data 

Ainda em um momento em que a saúde é tema primordial, infelizmente, não há novidades sobre a data para a retomada das obras do Hospital Regional em Divinópolis. Apesar de cobranças junto ao Estado, em especial por meio do deputado Domingos Sávio (PSDB), tudo indica que 2021 acabará sem esse presente para os divinopolitanos, que esperam por isso há cerca de uma década. A última reunião entre representantes de Divinópolis e os do governo do Estado foi em setembro, quando foi falado que o principal obstáculo é a doação do hospital, atualmente do Município, ao Estado. A previsão no dia era de que a licitação seria finalizada até o fim do ano. Mas, pelo visto, ficou mesmo só na expectativa. Tomara que não, se levar em conta que ainda faltam ainda 17 dias para o fim de 2021. 

Para aliviar 

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), encaminhou ontem à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) projeto que limita o reajuste do IPVA de 2022 em Minas ao índice da inflação IPCA. O anúncio do chefe do Executivo no Estado foi feito por meio da sua conta no Twitter, na noite de domingo. Zema afirma que medida é para aliviar “os efeitos econômicos deste difícil período que juntos estamos vencendo”. Em um período em que o preço de tudo “está pela hora da morte”, não deixa de ser uma ótima notícia. 

Estava demorando 

Aproximação de ano eleitoral é sinônimo de negociações de bastidores, aparecimentos de nomes, mas principalmente de muita confusão. Foi o que mostrou um vídeo publicado nas suas redes sociais do ex-procurador do Ministério Público Federal (MPF), Deltan Dallagnol (Podemos), ontem. No conteúdo, ele nega que tenha ligado para o presidente Jair Bolsonaro (PL) para pedir que fosse indicado ao cargo de Procurador-Geral da República (PGR) em 2019. Mais cedo, também em um vídeo, o chefe do Executivo nacional disse ter recebido uma ligação de Deltan poucas semanas antes da indicação, mas se recusou a atender. O ex-procurador, que filiou-se ao Podemos no mês passado, afirmou que jamais pediu uma reunião ou ligou para Bolsonaro, mas revelou que o próprio Bolsonaro tentou marcar uma reunião com ele naquele mesmo ano. Se for como ocorreu com Sérgio Moro, não dá pra saber quem está falando a verdade. 

Mais uma vez 

Mas não são só as armações que chamam atenção a cada disputa. A quantidade de nomes chama atenção e costuma atrapalhar e muito o processo. Pelo andar da carruagem pelo menos dez nomes estão dispostos a disputar a principal cadeira do País. No entanto, não é somente para realizar funções como análise de projetos de lei, construção de políticas públicas e agir em prol da infraestrutura nacional, por exemplo. Tem interesses bem maiores e pessoais por trás. Não é à toa que quem está no cargo não quer “largar o osso”, e quem está fora, doido para entrar. O mesmo acontece nas Assembleias Legislativas e nas Câmaras Federal e Municipal. Ou seja, só mudam os lugares e os personagens, mas as intenções são sempre as mesmas. Pena que o eleitor se faz de cego.

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