Mãe denuncia militar reformado por enforcar seu filho de 7 anos

Caso ocorreu por causa da preferência do menino por um dos candidatos a presidente; ela pede justiça

Da Redação 


Uma brincadeira de uma criança de 7 anos, quase terminou em tragédia em Divinópolis, no último domingo. Tudo aconteceu após o menino gritar "Lula lá", se referindo a Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o quel ele torcia para ser eleito. Neste momento, segundo relatos da mãe, um pocial reformado de 55 anos teria o enforcado até ele perder a consciência. O registro foi em uma padaria no bairro Afonso Pena, onde mora o pai do menino. A mãe, Reisla Naiara Gomes, revela que ele passa os fins de semana lá e tem costume de frequentar o estabelecimento. Ela denuncia que as marcas ficaram em toda região do pescoço do filho e registrou um Boletim de Ocorrência contra o militar.


Desmaiou


Apesar de o caso ter ocorrido no domingo, só veio à tona nesta quinta-feira, quando a mãe do menino usou a redes sociais para levar os fatos a público. Naira revela que a padaria em questão pertence a família do policial e, que, no momento da agressão, os parentes estavam lá e nada fizeram. Além disso, conta que desde o dia dos fatos, nenhuma providência foi tomada e pede justiça.
— Meu filho passou para comprar um lanche, o policial passou a mão na cabeça dele e perguntou: você é Bolsonaro, você tem cara de ser '. Aí ele respondeu: Sou Lula lá'. Foi quando ele pegou meu filho pelo pescoço, enforcando e apertou até ele desmaiar. Aí ele soltou meu filho — desabafou.


Brincando


A mãe revela queo pai do menino chegou ao local no momento da agressão e gritou para que o policial o soltasse porque estava machucando ele. O militar, segundo ela, respondeu que estava só brincando. Em seguida, o menino teria retomado a consciência e voltado para a casa do pai. Naiara reclama, no entanto, que a Polícia Militar só foi chamada à noite, quando ela chegou para buscar seu filho.
— Ele foi levado para o hospital pelos próprios policiais — conta. conhecimento.
disse ainda que o pai não fez nada na hora, talvez por medo e pelo fato e por ser idoso.
— Meu filho não quer sair de casa por medo. Acorda à noite chorando. Essa agressão não pode ficar impune — completa.

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