Leis soltas

 

LEIS SOLTAS 

Juarez Alvarenga

 

O cipoal de leis que restringe a liberdade individual deve ser censurado. Característica principal dos sistemas socialistas anacrônicos e até mesmo dos híbridos, a hegemonia de leis que restringe a liberdade individual vem contaminando o progresso geral. A liberdade é instrumento de construção e de evolução meteórica mais consistente dentro dos sistemas viáveis de construção da sociedade humana. Os dois caminhos experimentados pelas comunidades humanas, ou seja,- o capitalismo e o socialismo- nos conduzem ao raciocínio explícito de que a singularidade humana, sem barreiras legais impeditivas, é substancialmente melhor do que a imposição excessiva de controle social sobre a sociedade, tentando criar uma sociedade nivelada .

Sou totalmente favorável ao liberalismo puro onde a liberdade de ação seja praticada na sua forma genuinamente cristalina. Tirar as amarras que prende o progresso individual.

No Brasil moderno é totalmente aceitável dar liberdade de ação individual, pois a emancipação do indivíduo sem tutela estatal é completamente viável. Basta o governo libertar do preconceito mórbido de que parte da sociedade é totalmente fragilizada, que sem o paternalismo governamental esta porção social não tem funcionalidade própria. O trabalhador moderno tem o perfil do progresso sistemático. Se projeta no mercado com poder de barganha e sede de evolução. A estagnação é um estigma anacrônico; o que se ver na contemporaneidade é inquietação profissional sem freios.

O homem brasileiro do século XXI nasce com o estigma da alforria. Basta ter leis de incentivos a sua evolução individual.  Abrir as portas das oportunidades e deixar os indivíduos caminhar

 com seus próprios passos, cabendo ao governo apenas pavimentar a estrada, saberá as pessoas achar seu destino de grandeza e evolução acelerada.

O paternalismo estatal com pseudo leis protetoras coletivas são um cipoal de dificuldades ao progresso individual.

Um Brasil competitivo dentro da discricionalidade legal solta nos elevará a patamares inegáveis.

O importante é distinguir competitividade de agressividade. Competitividade é a preparação para sobrepor o adversário. Agressividade é reação à derrota. O entre choque competitivo deve ser valorizado, pois a competição civilizada e ética é instrumento de evolução social. Porém, a agressividade, além de contaminar o ambiente de trabalho pode até mesmo se  torna ilegal.

A disputa dentro do fetichismo legal sem fronteiras impeditivas de evolução individual projetará o indivíduo a um cenário de confortável progresso material.

O que se discute é que uma sociedade excessivamente competitiva é psicologicamente mórbida. Este é o preço do progresso material: a calmaria vivencial interna humana nos leva ao conformismo e as privações ao caso que a ebulição interior humana traz inquietação e esta inquietação o progresso material, concomitantemente,  com o desconforto psicológico.

Com o Estado tirando estacas das estradas legais e o indivíduo solto para caminhar, estaremos atingidos quilometragem de Fórmula 1 dentro do progresso econômico brasileiro. Cabendo ao governo apenas organizar a corrida e dando a bandeirada final neste equilibrado campeonato de evolução pessoal moderno equipotente.

 

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