Floramar esclarece princípio de confusão no presídio

Caso ocorreu na ala LGBT

Da Redação

O Presídio Floramar passou por um princípio de rebelião na tarde desta quarta-feira, 16. Fontes do Agora relataram uma confusão no pavilhão LGBTQIA+ da penitenciária.

Segundo as informações, gritos e bombas foram ouvidos no local, além do possível ferimento de detentos envolvidos na confusão.

O Agora entrou em contato com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp). Segundo a pasta, ocorreu uma briga entre detentos. 

Confira a nota do Presídio Floramar na íntegra: 

Na manhã dessa quarta-feira (15),  presos de uma das celas do Presídio Floramar envolveram-se em uma briga entre si, que foi debelada por policiais penais. A ocorrência se deu enquanto uma ação rotineira de revista em uma das celas era realizada, durante a qual, os presos foram levados ao pátio. Ao final da revista, todos retornaram para as celas.
 
No período da tarde, os mesmos presos pegaram pedaços de colchões e alguns pertences e colocaram fogo, atirando-os no corredor da ala. As chamas foram prontamente controladas por policiais penais; porém, foi necessária a retirada dos presos da cela para preservá-los do excesso de fumaça. Durante este procedimento, um detento pegou um cabo de vassoura no corredor e tentou desferir um golpe contra um dos policiais penais, sendo necessário o uso moderado de força na contenção. Diante dessa ocorrência, presos de outras celas da ala LGBTQIA+ também foram retirados para o pátio, momento em que houve outra troca de agressões físicas entre dois presos, numa tentativa de insuflar os demais a se envolverem na confusão.
 
Em situações como essa, de acordo com as normas de segurança, foi necessário o uso de disparo de munição de menor impacto; o que pôs fim às agressões. Um preso atingido por estilhaços, sem gravidade, foi atendido na enfermaria da própria unidade prisional e, posteriormente, levado para atendimento na UPA devido à inalação de fumaça. Ele já teve alta e retornou para a unidade, sem maiores riscos à sua saúde.
 
A situação, classificada como subversão da ordem, será apurada administrativamente por meio de um procedimento interno instaurado pela direção da unidade prisional. Os presos envolvidos na ocorrência serão ouvidos pelo Conselho Disciplinar do presídio e poderão sofrer sanções administrativas.
 
A unidade segue sua rotina.
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