Filarmônica de Minas Gerais se apresenta nesta sexta

Com repertório brasileiro, concerto gratuito será na praça da Catedral

 

Da Redação 

A Filarmônica de Minas Gerais, uma das iniciativas culturais mais bem-sucedidas do país, inicia as turnês pelo estado neste mês de julho. Na próxima sexta-feira, 22, a orquestra se apresenta em Divinópolis, em concerto realizado às 20h, na praça da Catedral. Sob a batuta do maestro José Soares, regente associado da Filarmônica, a orquestra leva um repertório totalmente brasileiro, destacando a variedade de estilos e as influências das nossas raízes na música orquestral feita no país, com obras de Alberto Nepomuceno, Eleazar de Carvalho, Francisco Mignone, Gilberto Mendes, Guerra-Peixe, Lorenzo Fernandez e Carlos Gomes. A apresentação é gratuita.

Repertório

Para o maestro José Soares, “as turnês estaduais reforçam nossa tradição de ampliar o acesso à música de concerto e conquistar novos públicos”. 

— É muito importante que um número cada vez maior de pessoas tenha a oportunidade de assistir à orquestra — destacou. 

Ele também comentou sobre o repertório.

— Os mineiros e mineiras vão ficar encantados por ouvir obras de grande beleza e qualidade criadas por brasileiros — afirmou.

O projeto é apresentado pela Gerdau, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e com realização do Instituto Cultural Filarmônica. O concerto conta, ainda, com o apoio da Prefeitura de Divinópolis, por meio da Secretaria de Cultura.

Orquestra

A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais foi fundada em 2008 e tornou-se referência no Brasil e no mundo por sua excelência artística e vigorosa programação. Conduzida pelo seu diretor artístico e regente titular, Fabio Mechetti, a orquestra é composta por 90 músicos de todas as partes do Brasil, Europa, Ásia e das Américas. O grupo recebeu numerosas menções e prêmios, entre eles o Grande Prêmio da Revista Concerto em 2020 e 2015, o Prêmio Carlos Gomes de Melhor Orquestra Brasileira em 2012 e o Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Artes (APCA) em 2010 como o Melhor Grupo de Música Clássica do Ano. O CD Almeida Prado – obras para piano e orquestra, com Fabio Mechetti e Sonia Rubinsky, lançado em 2020 pelo selo internacional Naxos em parceria com o Itamaraty, foi indicado ao Grammy Latino 2020. A premiação dada pela Revista Concerto teve como tema “Reinvenção na Pandemia” e destacou as transmissões ao vivo de concertos realizadas pela Filarmônica em 2020, em sua Maratona Beethoven, e ações educacionais como a Academia Virtual.

Suas apresentações regulares acontecem na Sala Minas Gerais, em Belo Horizonte, em cinco séries de assinatura em que são interpretadas grandes obras do repertório sinfônico, com convidados de destaque no cenário da música orquestral. Tendo a aproximação com novos ouvintes como um de seus nortes artísticos, a Orquestra também traz à cidade uma sólida programação gratuita – são os Concertos para a Juventude, os Clássicos na Praça, os Concertos de Câmara e os concertos de encerramento do Festival Tinta Fresca e do Laboratório de Regência. Para as crianças e adolescentes, a Filarmônica dedica os Concertos Didáticos, em que mostra os primeiros passos para apreciar a música de concerto. Além disso, desde 2008, várias cidades receberam a Orquestra, de Norte a Sul, passando também pelas regiões Leste, Alto Paranaíba, Central e Triângulo.

 

A orquestra possui nove álbuns gravados, entre eles dois que integram o projeto Brasil em Concerto, do selo internacional Naxos junto ao Itamaraty, com obras dos compositores brasileiros Alberto Nepomuceno e Almeida Prado. O álbum de Almeida Prado, lançado em 2020, foi indicado ao Grammy Latino de melhor gravação de música erudita. A Sala Minas Gerais, sede da Orquestra, foi inaugurada em 2015, em Belo Horizonte, tornando-se referência pelo seu projeto arquitetônico e acústico e uma das principais salas de concertos da América Latina. A Filarmônica de Minas Gerais é uma das iniciativas culturais mais bem-sucedidas do país. Juntas, Sala Minas Gerais e Orquestra vêm transformando a capital mineira em polo da música sinfônica nacional e internacional, com reflexos positivos em outras áreas, como turismo e relações de comércio internacional.

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