Encontro Náutico celebra recorde de embarcações

Evento apresenta potencialidade do Lago das Roseiras

Da Redação

 

Famílias e embarcações se reuniram nesta sábado, 28, para o 2º Encontro Náutico do Novo Mar de Minas, no Lago das Roseiras. Idealizador do evento, o empresário Carlos Eduardo Magalhães celebrou o resultado positivo, com turistas de todo o estado. 

 

— Realmente foi um grande sucesso, batemos o recorde de embarcações, jet skis, lanchas e barcos. Atingimos o objetivo que é realmente apresentar essa potencialidade do Novo Mar de Minas — destacou. 

 

Quem também marcou presença foi o deputado estadual Professor Cleiton (PV), responsável por garantir o múltiplo uso das águas de Furnas por meio do tombamento.  

 

— Ali temos a ideia de que, para preservar, é preciso cumprir o chamado mínimo para que a gente tenha o uso múltiplo das águas. Não apenas água para gerar energia, mas para o turismo, gastronomia, uso náutico, que é o que estamos vendo neste evento maravilhoso, além da questão da agricultura familiar e do agronegócio, que utilizam para a irrigação as águas do Mar de Minas — ressaltou. 

 

Preservação

 

O parlamentar, que foi vice-presidente da CPI da Cemig, foi procurado por empresário do Lago das Roseiras para ajudar a impedir a construção da Usina Fotovoltaica Flutuante pela estatal. O temor é de prejuízos ao turismo local. 

 

— Essa maravilha que está sendo ameaçada. A CPI da Cemig demonstrou que há uma tentativa de desidratação e sucateamento para venda e privatização da Cemig. Esse projeto é danoso e prejudicial à essa maravilha que é o Lago das Roseiras, é um interesse econômico que está acima do interesse público — defendeu. 

 

Segundo o deputado, a ideia é, assim como em Furnas, preservar o meio ambiente e manter o local como atrativo para o turismo, gerando emprego e renda.

 

Projeto

 

O projeto original, que colocava a usina fotovoltaica um pouco para frente de um condomínio e em frente ao Lago das Roseiras, foi alterado e hoje prevê a instalação das placas solares flutuantes apenas na área de segurança, onde com ou sem usina fotovoltaica serão proibidas as atividades de lazer. A ocupação será de 1,3% da área do reservatório, “não atrapalhando o turismo e o lazer nas demais extensões da usina”, garante a Cemig.

 

A escolha da barragem de Cajuru se deu por três fatores: usina com reservatório de grande porte (23,27 km²), proximidade com as unidades consumidoras de energia e incidência solar privilegiada. Conforme os dados expostos, a Usina de Cajuru necessita de 3,23 km² para produzir um Megawatt (MW), enquanto a Usina Flutuante precisa de apenas 0,01 km² por MW.

 

A estatal cita rês pontos de importância que justificam o projeto: ampliação da oferta de energia aos mineiros com fonte sustentável, possibilidade de desconto na conta via adesão aos consórcios Cemig SIM e incentivo à energia limpa, renovável e de baixo impacto ambiental.

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