Empresas inabilitadas entram com recursos para concorrer na licitação do aeroporto

Processo licitatório tem o objetivo de contratar uma empresa para fornecimento e instalação de PAPI

 

Pablo Santos

O processo licitatório para contratar uma empresa para implantar o Percurso de Aproximação de Precisão (Papi) no Aeroporto Regional Brigadeiro Antônio Cabral foi aberto em maio pela Prefeitura de Divinópolis. Três empresas participaram da concorrência, mas duas foram inabilitadas e já entraram com recurso. 

De acordo com a Comissão Permanente de Licitação, a RSA e Engelétrica não apresentaram as documentações necessárias para a concorrência. Somente a Infacea está habilitada no momento. 

No entanto, as duas empresas inabilitadas já entraram com recurso contestando o resultado e pedindo que o julgamento seja revisto pela Comissão de Licitação. Após apresentação dos recursos, a comissão analisará, na próxima semana, o pedido das inabilitadas. 

 

Papi

O processo licitatório tem o objetivo de contratar uma empresa para fornecimento e instalação de Papi e da sinalização vertical luminosa, adequação do balizamento para deslocamento da cabeceira 17 e reforma e adequação da sinalização horizontal da pista de pouso e decolagem, pistas de táxi e pátios de aeronaves. 

De acordo com o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico Sustentável e Turismo, Luiz Angelo, os itens são fundamentais, apesar de alguns serem de instalação facultativa.

— O Papi e a sinalização são melhorias importantes para aumentar o nível de segurança do terminal. Este é um projeto não obrigatório, mas que as companhias aéreas demandam para operação — destacou.

O Papi, de acordo com o secretário, não é obrigatório para operações “turbo hélice”, que é o caso do ATR da Azul, mas a empresa coloca essa exigência para novas operações.

O chefe da pasta destaca que as companhias aéreas trabalham analisando custos para viabilizar as operações. 

— Um custo muito relevante é no imposto do combustível, por isso o acordo tributário com o governo de Minas para reduzir ICMS é tão relevante para viabilizar os voos regionais — afirmou.

Conforme o secretário, a companhia que demonstra interesse em operar voos comerciais no Aeroporto Brigadeiro Cabral é a Azul, com ATR ou pela Azul Conecta.

 

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