Editorial: sangue nos olhos

Em tempos em que tudo está na “palma das mãos” em uma velocidade nunca vista, muitos ainda insistem em copiar,  fraudar e se esconder atrás de um “fake”. Adoram se achar donos da verdade e aparecer, mas ocultam suas faces, pois não têm coragem de mostrar a cara, porque nem eles conseguem acreditar naquilo que falam. Ou mentem para si mesmos e absorvem como verdade. E isso é o tempo todo. A palavra copiar deveria trocar de nome, pois mentirosos, ardilosos de plantão, a única coisa que sabem fazer é vigiar para usufruir de ideias e textos alheios. Isso fazem como ninguém! Pois bem, é escancarado o quanto a sociedade é passada para trás. O pior é que a cada dia se constata que ela gosta. Típica mulher de malandro. Acredita em tudo, como faz na política. Dá ok naquela cópia, que muita das vezes é falsa. E acredite: é capaz de fraudar a cópia, sem sequer se dar ao trabalho de pesquisar a veracidade. Por isso e muito mais, que o jornalismo sério a cada dia, tem um trabalho árduo em dar notícias, bem apuradas e, principalmente, rápidas! A desfaçatez é tanta que, além de copiar, distorcer as cópias, ainda publicam notícias velhas, simplesmente em busca do famoso click! A desinformação está batendo na cara de todos, mas a maioria não se dá ao trabalho de procurar a verdade, porque culturalmente prefere acreditar nas falsas informações ou meias verdades. 

Certamente será um ano difícil para o jornalismo de credibilidade, pois as campanhas políticas já estão a todo vapor e, mais cedo do que o esperado, se vê “sangue no olho”, ego inflado e o grande sonho de ser o dono da caneta! Nem que para isso precise passar em cima de tudo e todos, como um trator. Se aliar a pessoas duvidosas e compactuar com práticas criminosas. Propostas   chegam a todo o tempo, cada uma mais “mirabolante“ do que a outra. 2024 caminha a passos ligeiros, com movimentos obscuros, como nunca vistos. Vídeos e postagens mostram o óbvio, em busca  do famoso palanque, mas… só se vê e ouve:  eu irei fazer, porém, se esquecem do mais importante: como? Isso já  é “ o outro lado da moeda”, que ainda nem foi jogada para saber se é “cara ou coroa”. As coisas só parecem fáceis, mas na boca de quem manipula é como “dar doce para criança”! Campanha  é uma coisa, e tudo é possível quando se vai à caça dos votos.  Quando se tem a caneta na mão, a coisa muda de figura. Interessante seria se todos os candidatos estudassem a fundo a forma pelo menos tolerável de se atuar na política, sem visar o próprio umbigo, antes de falar e prometer. Assim, evitariam tantas lambanças, como  induzir as pessoas a escolhas  equivocadas! E o povo precisa ser menos egoísta e pensar um pouco no outro, já que boa parte vive de migalhas dos seus representantes,   afinal ele próprio paga caro pelo voto de confiança que deu e dará ao candidato que escolher!  

Voltando ao jornalismo, para aqueles veículos de comunicação que procuram mais desinformar do que informar, nunca é tarde para aprender e aceitar que na vida é cada um na sua! Quanto às fakes e ataques sórdidos, só para lembrar que é crime. E, para a sociedade, chega de ficar refém dos manipuladores de plantão!

Fique atenta porque o cenário está sendo montado. Não permita que pensem e ajam por você. 

Para fechar, fica a pergunta: Por que querem tanto o poder? Os entendedores saberão. Quanto aos não entendidos, boa parte da população, bastam ficar mais antenada. 

 

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