Domingo é dia de poesia

 Rotativa 

 Domingo é dia de poesia

 Flores de Lis ***

No centro da cidade do Divino

Santuário dos padres franciscanos

penetrantes badaladas de sino

acordam os divinopolitanos

 

Todo mundo reza ou canta um hino

livres dos pensamentos levianos

quando Deus fala na boca do sino

esquecemos dos prazeres mundanos.

 

A vida segue como um rio calmo

pelos caminhos da fraternidade

 buscando seu futuro palmo a palmo.

Obrigado S. Francisco de Assis!

Por ajudar a fazer desta cidade,

um pedaço de céu no meu país.

 

***Antônio Lourenço Xavier, nascido em Abaeté, tornou-se

 divinopolitano devotado da Academia

 Divinopolitana de Letras, de onde se inspirou criando poemas

simples e comoventes como o era sua alma. Seu livro “Álbum de Família” 

registra um pedaço bonito de Minas Gerais.

 

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Não foi à toa que a Sônia Terra inseriu na sua cotada coluna tópico com 

 o nome “Queridinho” referindo a Mário Sérgio Cortella, que assim era

chamado pelos admiradores na TV sempre que se apresentava.

 

Confesso que nunca o conhecera antes, mas há pessoas que não correm

 atrás da fama, esta é que as perseguem. Comprei ingressos com a 

 antecedência de meses, sofri engarrafamento tão longo no

 sentido do tempo e do espaço, de pura sorte consegui cadeira, 

 expectativa, curiosidade. Apesar de ver a sincronia, espectadores rindo 

 junto às frases feitas, notei que da metade para trás dos ouvintes, a

 reação era bem menor. Uma lástima a acústica no enorme salão. Apesar

 da organização, apesar da simpatia e competência das senhoras

 “promoters”, não é recomendável continuar o aproveitamento do belo

e até majestoso espaço sem que se adéque a acústica. Apesar de eu ter 

visto ali no palco e telões não palestra de filósofo, mas, sim, “clichês”

 de filosofante dono de domínio da palavra e competente comunicador, 

esperava-se mais além de simpático showman como o foi a apresentação

 de Karnal.

Contudo, é preciso um acerto com a verdade naquela noite de gala. Sim, 

porque raramente se vê por aqui e alhures tanta elegância, tanto

 "savoir-faire”, tanta finesse, alto-astral, dignas de aplausos de uma 

conhecedora como uma Glória Kalil. E não era só no vestir e se pentear 

e andar, para elas, assim para o garbo dos engravatados orgulhosos de exibir 

 suas belas damas. 

 Eis senão quando, uma luz surgiu e tomou conta de tudo, uma 

 verdadeira iluminação se apossando cenário: a visão de que

Divinópolis, minha cidade divina, tem público, sim, e está querendo 

espetáculos brilhantes, à altura deste grande povo, que merece 

 UM BELO TEATRO ALI NO TERRENO DOS 

FR ANCISCANOS!!! SÃO GENÉSIO DE ROMA, INTERCEDEI POR 

 NÓS...

 

 

 

 

 




















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