Divinópolis manifesta interesse em aderir a consórcio para compra de vacinas; mais de 1,7 mil municípios integram listagem

Da Redação

A Prefeitura de Divinópolis manifestou, nesta sexta-feira, 5, interesse em aderir ao consórcio público para compra de vacinas.

A instituição do consórcio público, batizado de Conectar - Consórcio Nacional de Vacinas das Cidades Brasileiras, é liderada pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP) e dará suporte aos municípios caso o Programa Nacional de Imunização (PNI) não consiga suprir a demanda nacional.

Mais de 1,7 mil municípios brasileiros manifestaram interesse em aderir ao consórcio público para compra de vacinas contra a covid-19. Veja a lista completa neste link.

O próximo passo para aderir ao consórcio é o envio de um projeto de lei à Câmara Municipal.

— Como combinado com prefeitos e prefeitas, vamos disponibilizar o projeto de lei que será único para todas as prefeituras. É um projeto bem simples, autorizativo e que referenda a decisão dos prefeitos e das prefeitas da participação do consórcio. Tudo isso em termos legais, de leis federais já existentes, que dá o direito a esse consórcio de adquirir não só as vacinas, mas insumos pertinentes ao combate à covid-19 — explicou o presidente da FNP, Jonas Donizette.

O prazo para que cópia da lei municipal seja enviada à FNP é até 19 de março. No dia 22 de março será realizada a assembleia de instalação do consórcio.

— É bem simples a lei. Peço às câmaras municipais de todo o Brasil que tenham agilidade, pois vamos dar o prazo de duas semanas para essa aprovação. A intenção é já ter o consórcio constituído no dia 22 de março, com CNPJ e oficialmente apto para a compra de vacinas — completou o presidente da FNP.

Jonas Donizette garantiu que o Conectar não veio para competir com o PNI do Sistema Único de Saúde (SUS), mas para somar esforços.

— A palavra é colaboração, e não enfrentamento. Ouvimos, inclusive, que o governo federal poderia requisitar as vacinas adquiridas por meio do consórcio. Isso não é problema nenhum, é esse o espírito — disse.

— A quantidade que vamos comprar é a que estiver disponível. Se acontecer de o governo requisitar as doses, para nós está de bom tamanho, porque elas vão chegar à população e é isso o que queremos.

Sobre a economia, o presidente da FNP reforçou que a vacinação é essencial para a retomada segura das atividades.

— A nossa luta é para que, nesse ano, toda a população adulta esteja vacinada. E só vamos conseguir resguardar vidas e retomar a economia a partir do momento em que tivermos um grande número de brasileiros imunizados. Aí poderemos abrir comércio, restaurantes, bares. Tenho certeza de que esse é o desejo de todos os prefeitos, ver a economia funcionando novamente — observou Jonas.

 

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