Diversidade: Um direito a ser respeitado

Somos seres compostos de múltiplas facetas: gênero, etnia, orientação sexual, idade, religião, habilidades... o apanhado de todas essas características e tantas outras mais faz com que sejamos ÚNICOS e ao mesmo tempo DIFERENTES, embora iguais enquanto espécie.

No entanto, essas diferenças, essas diversidades, muitas vezes não são vistas com bons olhos. Isso porque ainda existem pessoas que as julgam como algo ruim.

Elas têm medo do novo, do que é diferente delas mesmas.

Em uma época pontuada por intercâmbios culturais, internet (em suas mais diversas formas, como redes sociais, etc) e o consequentemente encurtamento de distâncias geográficas, a diversidade fica ainda mais evidente, passando a fazer parte de nosso cotidiano. 

Porém, o medo do contato com o diferente pode ocasionar pré-julgamentos e até culminar em atos de intolerância. Para que fatos dessa natureza não aconteçam, devemos acolher a diversidade, abrindo um espaço para que o indivíduo possa ser autêntico e tenha sua individualidade preservada, com livre expressão, ocasionando assim relações mais empáticas e inclusivas. Para isso, o Estado contemporâneo tem a cada dia mais assumido um papel de garantidor deste exercício, buscando coibir e impedir qualquer forma de opressão a essas diferenças.

Uma vez que a Educação é um direito inalienável do cidadão (artigo 205 CF/88), faz-se imperativo tornar o ambiente escolar um espaço de promoção dos princípios e valores necessários à construção de uma sociedade mais justa, equânime e fraternal, contribuindo assim na formação integral de seus cidadãos. Isso tudo com o envolvimento de pais/mães/responsáveis, estudantes e educadores.

O respeito à diversidade é um meio de acolhimento, de igualdade e de justiça social, além de gerar oportunidade da desconstrução de intolerâncias e preconceitos já existentes.

O Programa Direito na Escola possui várias palestras sobre diversos temas, trazendo conceitos basilares do convívio em sociedade, bem como rodas de conversas e dinâmicas, a fim de implementar nos estudantes uma consciência prática e interativa de seus direitos e deveres.

Para mais informações, procure nossas redes sociais.

A EDUCAÇÃO NÃO TRANSFORMA O MUNDO. EDUCAÇÃO MUDA AS PESSOAS. PESSOAS TRANSFORMAM O MUNDO!

 

Sirley Cardoso. Advogada. Professora voluntária no Programa Direito na Escola. Pós-graduada em Direito Público/ Previdenciário. Membro das Comissões de Direito na Escola, Defesa do Consumidor e do Médico e Paciente. E-mail: [email protected]

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