Devolução das atividades do PET é fundamental para garantir aprendizado

Respostas do material e das atividades complementares também são usadas para contabilizar a carga horária dos alunos

Da Agência Minas

O Plano de Estudo Tutorado (PET) é a ferramenta estruturante do Regime de Estudo não Presencial, desenvolvido pela Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) e oferecido para a rede pública estadual de ensino. Todas as estratégias são desenvolvidas a partir do conteúdo proposto para as disciplinas de cada ano de escolaridade, conforme estabelecido na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e no Currículo Referência de Minas Gerais (CRMG).

Neste ano letivo de 2021, a novidade é que o material com os conteúdos trabalhados em cada ano de escolaridade passou a ser bimestral, ou seja, a cada dois meses o estudante terá acesso a um novo PET, totalizando quatro ao longo do ano. Vale lembrar que o PET segue sendo usado para contabilizar a carga horária dos alunos da rede estadual.

Estratégico

Desde o começo do ensino remoto, as escolas têm se esforçado e montado estratégias para garantir que os alunos sejam alcançados pelos PETs, de forma virtual ou impressa, nos casos em que não há acesso à internet. A devolução das atividades resolvidas pelos alunos, além de garantir a contabilização da carga horária estudada, indica que o jovem segue tendo acesso à rotina de aprendizado.

Toda a organização e a logística da entrega do PET impresso foi feita pelos diretores de cada unidade de ensino de acordo com a realidade de sua comunidade escolar. Os gestores têm se empenhado ao máximo e não medem esforços para fazer com que todos os estudantes recebam o material.

A subsecretária de Desenvolvimento da Educação Básica da SEE/MG, Izabella Martins, reforça a relevância do PET e das atividades complementares para garantir a qualidade do aprendizado dos estudantes. “O PET é a principal ferramenta de aprendizagem do Regime de Estudo não Presencial. Este ano, além dele, o professor também encaminha atividades complementares que atendem às especificidades de cada turma e aos planejamentos locais das escolas. Por isso, é muito importante que os estudantes entreguem as atividades realizadas”, destaca.

Ainda de acordo com Izabella, todo o planejamento para o aluno é feito considerando o resultado apresentado por ele e as dúvidas e eventuais impasses diante de algum conteúdo. “Assim, os professores podem corrigir o material e identificar as dificuldades encontradas pelos estudantes e realizar as intervenções e os ajustes necessários”, afirma a subsecretária.

Todos incluídos

Na Escola Estadual Anita Garibaldi, no município de Pocrane, a diretora da unidade de ensino, Juvercina Maria da Silva, conta que a estratégia é garantir que o aluno não fique perdido, com dúvidas sem receber orientação. O importante é garantir que ninguém fique de fora. “Temos nos empenhado muito. Temos algumas famílias que são pouco alfabetizadas, aí vamos até a casa para ajudar o aluno, sempre seguindo todos os protocolos sanitários. Além de levar o material novo e recolher o anterior para ser corrigido”, conta. 

O contato pessoal com os alunos e com as famílias também é destacado pela diretora da Escola Estadual Monsenhor Rocha, em Santa Bárbara do Leste, Maria Jussara de Oliveira. “O contato com a família é fundamental para manter o laço de proximidade e garantir que esses estudantes percebam que a escola não os deixou, que o vínculo pernacece. A entrega do PET é fundamental para o professor conhecer o percurso do aluno e dar retorno com orientações mais claras e objetivas e com medidas de intervenção para garantir o aprendizado”, lembra a diretora.

Entrega

Os Planos de Estudos Tutorados do primeiro e segundo bimestre estão disponíveis gratuitamente para download no endereço eletrônico estudeemcasa.educacao.mg.gov.br e também no aplicativo Conexão Escola 2.0. Assim como no ano passado, para os estudantes que não têm acesso à internet, o PET está sendo entregue impresso. 

A logística e a organização para a entrega são feitas pelos gestores escolares, de acordo com a realidade de cada comunidade, sempre respeitando as determinações da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) com relação aos protocolos sanitários de prevenção e combate à covid-19.

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