De corpo inteiro

De corpo inteiro 

A capa do livro já o entrega: montanhas, rios, pedras, verdes, harmonia, beleza e muito mais. Só podia ser Minas Gerais. De corpo inteiro. De alma inteira. Uma interação perfeita.

 Afinal, Sulamita e Minas Gerais têm muito a ver com seus mistérios, suas alegrias, a paixão, beleza e harmonia. E Sulamita aceitou desafios os encarou e nunca perdeu o “Fair play”. 

Assim é que encontrou o título que queria para o seu livro mais recente:

 “De corpo inteiro”.

E foi à luta vez que jamais “fugiu da raia”. Enfrenta desafios sem perder o equilíbrio, o sorriso, a coragem, a alegria. 

E, em se tratando de Sulamita Coelho, todo o inesperado sai igual o desesperado, sem desespero, ao que se esperava: despojamento, humor, alegria, paixão, amor, beleza. Enfim. Perto dela e com ela ninguém morre de tédio. Sulamita é uma festa só do princípio ao fim. Em se tratando dela, nada é surpresa. Quem espera o inesperado é com ela mesmo. 

Pois é sabido e vivido: até onde vai o corpo em Sulamita e onde e quando começa sua alma e muito mais? Como podem ser assim tão harmoniosos, singulares e plurais? 

Só sabemos que o corpo em Sulamita só podia ser inteiro e singular e plural. Tão singular! E como se harmonizam! Se assim não fora, não haveria o registro singular em Sulamita de corpo inteiro com sua pluralidade e emoções, sustos e surpresas… Invasão do corpo na vigilante alma. Viraram uma coisa só: o fenômeno mulher.

 Afinal, até onde o corpo invade a alma de Sulamita e vice-versa? Nem Deus sabe. Sulamita, afinal, é um fenômeno, sempre de corpo e alma juntos e expostos e sempre provocantes x miss. 

É que ela se esqueceu de que em seu território vital, é tudo um milagre só, inteiro. Ninguém, nem nós, nem ela própria sabe que Sulamita é “um corpo de ninguém, principalmente e a própria, sabe até onde defende seu lugar no corpo e até onde marcou seu território e alma, com seus tesouros - penduricalhos barulhentos , estonteantes, e luzes e sons miraculosos, onde escapa uma “lágrima furtiva” vez em quando”...

 

Sulamita É.

E vale conferir os riscos e surpresas que tal aventura cobra e oferece. Afinal, ela já se mostrara quase inteira: embarcou , destemida e desafiou embarcar nele: Esse trem louco da vida e Estação das Esperas. Vale conferir .

 Desta vez , meus preconceitos se agitam: o que será que vem desta vez, da singular Sulamita?

Uma amostra: um “ flash”quando Sulá lembra de uma camisolinha bordada e rendada com que se batizavam “nenenzinhos”. E se emociona porque a bendita camisolinha que lhe fora emprestada sumira. E foi um “rebu”, reza, promessa... Mas, no fim, encontraram a bendita camisolinha. Palmas e santas promessas a pagar. 

…Chego a ver a camisolinha de bebê para as cerimônias do dia do batizado. E vejo as disputas em torno da linda camisolinha, que devia ser mesmo um primor. Passou de mão em mão e de coração a coração em crianças bem nascidas da família e amigos. E como exibiu beleza e mimosura!

 Principalmente porque, naquela época, não havia discriminação entre príncipes e princesinhas: batizavam -se todos e todas de camisolinha bordada e rendada. E pronto. E dava certo! Milagre?! 

Agora, hora e vez da autora Sulamita Coelho, que desponta “De corpo inteiro” na terra do Divino Espírito Santo, terra querida que há de ser, Minas Gerais abençoada, e amada. Minas Gerais: quem te conhece não esquece jamais!

...E Sulamita prossegue passeando pelas ruas de Divinópolis e catando preciosidades espalhadas. Me comovi vendo Sulá lembrar do grande educador Martin Cyprien, mais Odilon Santiago, Casa Orion, Selaria Guimarães, e Floriano Milanez, (meu namorado-saudade) Itamar de Oliveira, Geraldo Cruz, Amnys Rachid, e… Muito mais. Contribuo: as educadoras, freiras da “Escola Normal” e muito mais. 

...E Sulamita Coelho, com o seu terceiro livro, agora “De corpo inteiro”, corre o risco de estar espalhando muita alegria, paixão, humor, equilíbrio, tudo gente nossa, tudo De corpo inteiro. 

E não se incomodem de muitas lágrimas e risadas se contracenem. Afinal, Sulamita Coelho é assim. Apaixonada e apaixonante. Graças a Deus! E Drummond, Mário Quintana e Chico Buarque desfilam encantados!

 E ela vai deixando desafios por onde passa: 

seu marido é referido pelo apelido: o seu amado Dunga… Que personagem de cinema! Como ela conta com graça e amor a história dele, o marido, apaixonado com o primeiro carro da família! Então o ciúme aparece sutilmente, disfarçado, em cuidados. De sua mãe, nascida em Guapé, nem o nome ou apelido, e pouca referência. Só aparece quando a filhota Sulá, no consultório do pai, menina exibida, se punha a atender os clientes do pai médico, toda emproada, no auge da importância, e a mãe a tirava-a de cena!

Esta então é exemplar: antigamente, quando conversando com a amiga e havia esquecido o nome dela, disfarçava, gentil:

— Como é mesmo o nome de seu pai? 

 (Era a cunha para chegar ao nome esquecido dela.)

Hoje, em anos decorridos e esquecimento avançado, ela disfarça e pergunta: 

 ‘‘Como é mesmo o nome de seu vô?” 

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 Pois esta é a nossa Sulamita, de corpo mais ou menos inteiro, sensibilidade toda à flor da pele, humor sempre alerta, amor e paixão sempre às ordens, fé no que faz, muito amor no que ama.

Enfim, vale a pena conhecer Sulamita De corpo inteiro, corpo e alma inteiros. Vale a pena conhecer uma Sulamita mais disciplinada e organizada e afinada e refinada, sempre amada. E, enfim, disciplinada e aplaudida. E amada.

 

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 E viva a Praça do Santuário!

Benedito Valadares que nos perdoe, mas esta praça é nossa, é de Divinópolis, o governador que nos entenda! E a nossa praça ainda pouco se enganaram tanto como desta vez. Também pudera! São tantas as cidades vizinhas ou não que apresentaram uma variedade de peças e modelos de produtos componentes das chamadas barraquinhas de praça, exposições de variedades artesanais, bordados em toalhas de mesa e cozinha, e música e cozinha deliciosa e variedade de tudo que compõe o mundo mágico da arte. E mimos de uma cidade.

De véspera já se viam barraquinhas sendo plantadas por operários das muuuuitas delas e mais barraquinhas, tudo preparado para receber mimos e novidades próprios de uma barraquinha que até hoje não se vira por aqui, tão festivas e diferentes das que se conhece por aqui.

 E a Prefeitura de Divinópolis, comandada pelo dinâmico e eficiente prefeito e eficiência de seus operários e profissionais eficientes e motivados.

 Daí que se viu uma organização tão motivada e produtiva. E o povo compareceu, feliz e educado. Eu, Maria Cândida, vizinha da Praça do Santuário, nunca vi tanta organização e limpeza, e educação e civilidade. De véspera, barracas montadas e prontas, e no dia, da apresentação, limpeza, limpeza e limpeza, e latões e assemelhados recebendo lixo, papéis, e sacos plásticos, e muito mais! 

 Nunca vi tanta organização e entusiasmo e tamanha alegria na praça minha vizinha. Custou-me crer, mesmo procurando, tudo organização e eficiência. 

Palmas e mais palmas com destaque para o prefeito Gleidson Azevedo e sua equipe.

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