Covid-19 volta a preocupar

Populares relatam sintomas da doença; casos positivos cresceram no mês passado

 

 

Bruno Bueno

A Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou em maio deste ano o fim da pandemia de covid-19 após mais de três anos. Mesmo assim, as autoridades se atentaram sobre a necessidade de manter os cuidados sanitários, já que novos casos podem aparecer.

Divinopolitanos têm relatado nos últimos dias o aparecimento de sintomas da doença, mas não têm feito os testes, pois tomaram as doses das vacinas . Os casos positivos cresceram no mês passado em Minas Gerais.

Números

O boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), divulgado na última semana, mostra que Minas  tem 4,1 milhões de casos confirmados da doença e 65 mil óbitos. Em Divinópolis, são 45.453 registros e 766 mortes. 

Minas Gerais também registrou 209 novos casos positivos de covid-19 por dia em agosto. Mais de 4 mil contaminações foram contabilizadas.

UPA

A Prefeitura disse em nota que não houve aumento no número de atendimentos de pessoas com sintomas de covid-19 nos últimos dias.

Minas

Minas Gerais registrou 209 novos casos positivos de covid-19 por dia em agosto. Mais de 4 mil contaminações foram contabilizadas. O aumento das ocorrências  também foi percebido em todo o país. Os testes positivos cresceram 8,3 pontos percentuais. O aumento, segundo especialistas, já era esperado. O cenário deve ser analisado com cautela, especialmente pelo surgimento da nova variante EG.5, apelidado de Éris.

O infectologista Carlos Starling explica que a situação é preocupante, mas já esperada.

— A imunidade gerada pela contaminação da doença, ou pela vacinação, cai de forma progressiva a partir do quarto ou quinto mês. Com isso, mesmo quem já se vacinou, ou já teve a doença pode ficar mais suscetível a novas contaminações, na maioria das vezes, leves — explica. 

A nova variante é mais transmissível que as outras. Por isso, a vacinação em massa é essencial para frear uma nova contaminação.

Perfil

Dados do Instituto Todos pela Saúde mostram que pessoas entre 49 e 59 anos tiveram o  maior número de testes positivos, com 21,4%. Idosos com mais de 80 anos, com 20,9%, seguem a lista.

Starling, contudo,  explica que as chances da situação se agravar como em 2020 são mínimas.

— Nós temos condições de prevenir e tratar a doença de forma muito eficaz. E, para prevenir, nós temos que vacinar. Não adianta ter vacinas se as pessoas não estão se vacinando — pontuou. 

 

 

 

 

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