Controvérsias

Controvérsias 

Ditado popular bem conhecido diz: faça o que eu falo, mas não faça o que eu faço. Dito que se aplica ao atual momento que a humanidade passa, em que a hipocrisia reina. Muito se fala, mas pouco se faz. Aponta-se aos montes, mas pouco se age. Em outras palavras, as pessoas fazem completamente o contrário daquilo que dizem em seus discursos dignos de prêmio. Esse ditado exemplifica mais ainda os governantes brasileiros, que muito, mas muito longe de ser exemplos de representantes do povo, conseguem tornar tudo ainda pior com os seus discursos que não passam de “conversa para boi dormir”. E, em um ano eleitoral, como este, é justamente nisso que a população deve se atentar. Qual candidato se aproximou mais daquilo que pregava? Qual conseguiu colocar em ação pelo menos parte do prometido em seus discursos e promessas?

Avaliar tudo isso, neste momento, é praticamente uma questão de vida ou morte, afinal, o atual cenário mostra diariamente que não só de palavras bonitas e vídeos se constrói uma cidade, se constrói um país. Se é mais do que necessário ter planejamento para que uma nação se desenvolva, é primordial que pessoas competentes e capacitadas para tal sejam escolhidas pelo povo. Chegou-se a um ponto em que não dá para viver mais de esperanças e discursos bonitos. É preciso ação. É fundamental que a realidade esteja o mais próximo possível do que se prega, do que se fala. Discursos para o futuro não estão colocando comida na mesa hoje, não garantem acesso à saúde pública, não estão trazendo infraestrutura, não estão garantindo distribuição de renda, acesso à educação e o fim da desigualdade social. Pelo contrário, a esperança, amparada apenas por palavras ao vento, tem trazido dor e uma realidade cada dia mais cruel. 

É como está na mitologia grega, dentro da caixa de Pandora, a esperança estava lá, no meio das demais desgraças do mundo. É preciso que um governo que defende pobre, trabalhe pelo pobre. Que um governo que prega o fim da corrupção seja íntegro e transparente. É necessário que um governo que foi eleito por pessoas sem estudos garanta o acesso à educação, para mudar e melhorar a realidade daqueles que o elegeu.  Viver apenas de esperança, de discurso bonito não dá mais. É primordial que o povo saiba “colocar na balança” e separar o que é feito do que é falado. Uma obra aqui, outra ali, não é sinônimo de desenvolvimento, é obrigação. Uma loja famosa aqui, outra ali, não é desenvolvimento, é maquiagem. É justamente para que essas controvérsias entre “discurso x realidade” tenham um fim é que o povo deve ponderar tudo isso. 

Nada que saia do campo real, de projetos não realizados, não enche barriga, e o pobre precisa comer hoje. Propostas de  futuro melhor não cobrem e nem atendem o  que a população precisa para ontem. É preciso que o abismo entre o discurso e a ação seja cada vez menor. Pois falar até papagaio fala, agora fazer, aí já são “outros quinhentos”. De que vale um representante que muito fala e nada faz? De que vale um governante que muito aparece, promete, discursa e pouco planeja e concretiza? A resposta é com você, caro leitor.

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