Compra de produtos estrangeiros bate recorde

Montante é 3,7% maior quando se compara com o mesmo período de 2021

 

Pablo Santos

Divinópolis registrou o melhor desempenho da história das importações para os primeiros cinco meses do ano. Dados da Câmara de Comércio Exterior (Camex) apontam quase US$ 20 milhões de produtos estrangeiros de janeiro a maio. Arroz, produtos laminados e fios de cobre são os principais itens importados por Divinópolis. O principal parceiro comercial da cidade é a China.

Conforme os números da Camex, as importações avançaram em 2022 quando se compara com o mesmo período do ano passado. Nos primeiros cinco meses de 2022, Divinópolis comprou do exterior US$ 19,7 milhões. O montante é 3,7% maior ante ao mesmo período de 2021.

O desempenho de 2022 é o melhor da história desde 1997, período dos primeiros dados disponíveis. Para se ter uma dimensão do avanço das importações quando se compara com 2020, as compras no exterior concretizadas pelo município cresceram 103%. 

 

Itens

Dos US$ 19,7 milhões de produtos comprados do exterior pelo município, 31% é referente às compras de arroz, de acordo com a Comex. Na segunda posição, produtos laminados com 8,4% e fios de cobre, 5%.

Dos três principais itens importados por Divinópolis, a compra somou US$ 6,10 milhões, no entanto registrou queda de 10% neste ano quando comparado com 2022.  

Já as importações de laminados tiveram alta de 388%, somando US$ 1,6 milhão. 

No geral, todos os elementos de metal representaram 23% da pauta de importação do município. 

Já os itens do setor têxtil representam 14% dos US$ 19,7 milhões comprados do exterior. 

Três países se destacam entre os maiores parceiros do município. 51% das importações da cidade chegam da China, acompanhado do Paraguai (31%) e Chile (5,2%). 

 

Nacional

No Brasil, o valor das importações aumentou 33,5% na mesma comparação. A valorização das commodities (bens primários com cotação internacional) contribuiu para o recorde das exportações, mas começou a aumentar o valor das importações. Isso porque o preço de diversas mercadorias que o Brasil importa subiu, mesmo com a quantidade comprada do exterior caindo.

 

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