Coluna Rotativa 07/06/2022

 Desrespeito à cidade 

 Pode? DEVE?

Convidei leitores deste jornal a dar um chego ali na rua Minas Gerais e conferir para mim um fenômeno que brotou lá: é que nesta Divinópolis centenária, amada e respeitada, brotou na rua, ao lado do passeio, uma lanchonetezinha, uma gracinha! 

Que seria aquilo, um milagre dos céus ou um favorecimento do espírito de Manuel Fernandes Teixeira, o Candidés? Seja quem for, ficam nosso respeito e agradecimento aos heróis pelos passos iniciais nesta nossa querida terra Divinópolis.

E a história foi se escrevendo com o auxílio de tantos, inclusive os Franciscanos, herdeiros de Francisco e seus seguidores que lhe deram o nome de Divinópolis, abençoado seja.

Mas, onde vive o homem, é bom estar sempre preparado para surpresas nem sempre boas. Dias desses, por exemplo, eis que surge na beirada da rua Minas Gerais, com Antônio Olímpio, uma cobertinha caprichada e bonitinha, de primeira, piso caprichado, acima, no alto, florezinhas artificiais plantadas, enfim, caprichada. Pessoal perguntava: — Uai, mas na rua? Próximo de uma lancheteria caprichada e deliciosa? 

Uai, o que estaria acontecendo? Construindo na rua , espaço público? Pode? Desde quando? Uai... seria para colocar, por exemplo, um ponto provisório para cuidar de algum machucado de passante descuidado? Seria para recolher donativo para a Igreja?

 

Ou será que...? É para melhorar o ganhame? Pessoal dono estava perigando de quebrar?

 Nãooooooooooo! Até onde deu para saber, explicavam que o ponto era para melhorar o progresso de Divinópolis, melhorar a qualidade de vida dos passantes e ficantes… Trazendo turismo para alegrar e enricar a cidade… E...

Passante que me viu bisbilhotando a novidade explicou: implicância à toa, Donamaria, tá tudo legal, assinado, registrado e muuuuito aprovado...

Daí que digo eu: nessa hipótese de estar tudo registrado e aprovado, sugiro a nossas autoridades competentes darem uma fiscalizada e conferida nos documentos... 







 

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